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Pedro Chagas Freitas não perdoa insultos e bane seguidores: “Vai logo ao pontapé daqui para fora”

Pedro Chagas Freitas assume que apaga comentários e bane seguidores: "Vai logo ao pontapé". Escritor diz que a sua página "é uma casa" e não tolera ódio.

Pedro Chagas Freitas recorreu às redes sociais para colocar os “pontos nos is” sobre a gestão da sua comunidade online.

Num texto longo e sem rodeios, o autor assumiu que não hesita em apagar comentários e bloquear utilizadores que não sabem estar, comparando a sua página de Facebook ou Instagram à sua própria habitação, onde só entra quem é convidado ou quem se comporta com dignidade.

O escritor começa por desmontar a ideia de que a liberdade de expressão dá direito ao insulto, estabelecendo fronteiras muito claras sobre o que permite no seu espaço digital.

“Sim, eu apago comentários. Sim, eu bano pessoas da minha página. A minha página é a minha casa. Na minha casa, está quem eu quero que esteja, quem eu permito que esteja. Na minha casa está quem vem por bem. Há quem julgue que tudo lhes pertence, que tudo é passível de ser conspurcado, minado. Chamam-lhe liberdade. Não é. A liberdade não é nada disso, a liberdade não é ofender, tentar humilhar, ser violento, partir para a agressão verbal, para o insulto soez. Não pode ser.”

Pedro Chagas Freitas descreve o ato de bloquear pessoas tóxicas quase como uma prática religiosa de limpeza, essencial para manter o ambiente saudável. O autor garante que protege não só a sua integridade, mas a de qualquer pessoa que seja alvo de ataques na sua caixa de comentários: “Comentários de ódio vão de vela. Pessoas odiosas vão de vela. Expulsá-las é um ritual. Eliminar, banir: eis o meu mantra. Eliminar comentário, banir utilizador. Uma liturgia moderna, uma forma de oração. Ainda agora apaguei um, eliminei-o logo. Insultou. Chamou merdas a alguém. Não foi a mim. Não interessa. Foi a uma pessoa. Mesmo quem eu porventura possa criticar não merece que eu deixe algo na minha página a insultá-lo. Quem o fizer não fica por aqui, nem tem tempo para pousar. Vai logo ao pontapé daqui para fora. É um pontapé em nome da ternura, em nome do último reduto de carinho que pode haver por aqui.”

Para o escritor, a democracia não pode ser confundida com a “festa exuberante da opinião descontrolada”. No final do seu desabafo, Pedro Chagas Freitas deixa um conselho prático aos seus seguidores: exercerem o direito de dizer “aqui não” para garantirem a sua própria saúde mental.

“Não permito que usem a minha casa para desferir golpes seja em quem for. Democracia não é insultar quem queremos, quando queremos, só porque não defende o que nós defendemos. Democracia é também expulsar das nossas páginas, das nossas vidas, quem só (nos) faz mal. A democracia não é, nunca foi, a festa exuberante da opinião descontrolada; foi sempre um equilíbrio frágil entre portas abertas e portas fechadas. Aqui, fecho-as. Sem dramatismos, sem remorsos.

Podem não gostar de algo que anda por aqui, que por aqui é dito, escrito; não podem é querer magoar, querer ferir, atirar pedras, calhaus gigantescos, em nome disso. Era o que faltava. Infelizmente, é o que não falta.

Eliminar, banir: se todos fizéssemos isso nas nossas páginas, nas nossas existências, nos nossos dias, acho que seríamos todos mais felizes, ou pelo menos mais saudáveis, mais pessoas, menos brutos. Experimentem, vá. Exerçam o direito de dizer: aqui não. Daqui, desapareces. Adeus.”

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