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Pedro Crispim: “Não me deixo afundar por uma crítica, não me iludo com um elogio”

O comentador publicou uma reflexão nas suas redes sociais.

Pedro Crispim, comentador de ‘O Triângulo’ (TVI), publicou uma reflexão nas suas redes sociais, este sábado, 13 de maio.

“A primeira experiência em televisão foi aos 24 anos (2005), confesso, que nunca tinha pensado antes fazer parte desta indústria. Era um casting como qualquer outro, na altura era vitrinista de uma marca, mas desde os 17 que trabalhava como manequim. Acabei por passar nas seleções até ao grupo final. O projecto chamava-se “ Esquadrão G”. Depois, fui sempre tendo espaço aqui e ali para comentar moda, apresentar desfiles e mostrar peças de roupa em charriots. Fui-me envolvendo com o meio, fazendo as minhas formações e com o tempo entendendo que o mesmo era bastante complementar ao meu background profissional“, começou por escrever.

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Nesta fase não estavam envolvidos cachets, por isso, como haviam contas para pagar, ao mesmo tempo trabalhava em lojas de roupa, até que em 2011 abri o meu Atelier. As idas aos programas funcionavam como uma espécie de laboratório de aprendizagem. A meta era estar lá dentro, sendo grato por todas as oportunidades para observar e inspirar com as diferentes equipas e todos os profissionais, aos quais de outra forma não teria acesso. Esta foi sempre uma caminhada feita de forma consciente e consistente, mas nem sempre tranquila, como hoje é, pois as expectativas a determinada altura só me desestabilizaram. Apesar disso, existiu sempre a plena noção de que tudo o que se quer sólido, não pode ter um efeito instantâneo. Na vida as coisas deverão acontecer a seu tempo, e se não acontecerem, temos que aprender a fazer as pazes com isso. Hoje continuo a gostar daquilo que faço, divirto-me muito, mas foco-me somente no dia de hoje. E, apesar de entender como funciona o seu esqueleto, continuo a sentir-me estimulado por toda a mecânica que suporta um programa”, acrescentou.

“Mas, tal como não me deixo afundar por uma crítica, não me iludo com um elogio. Aprendi ao longo dos anos, que ao colocar o ego de parte e a comparação no lixo, foco-me muito mais em mim, no meu tempo e espaço, usufruindo mais de toda a caminhada. Aos 44 anos, o meu objectivo de forma transversal na vida, é o de me ir libertando de tudo o que me possa atrasar a passada, aprisionar ou tornar dependente. Sei que quando somos livres, o nosso voo é muito mais pleno e bonito“, rematou.

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