De acordo com o jornal espanhol El País avança que num dos 250 mil documentos expostos pelo site wikileaks revela que a polícia britânica encontrou provas contra os pais da menina Madeleine McCann, desaparecida em Portugal no dia 3 de maio de 2007, quando tinha 4 anos.
Madeleine desapareceu do apartamento de um condomínio na Praia da Luz, no Algarve, quando dormia com os dois irmãos gémeos. Na altura do desaparecimento o casal de médicos Kate e Gerry, pais da menina, jantavam com alguns amigos num restaurante do condomínio.
O casal declarou que a filha tinha sido raptada, mas foram considerados suspeitos de morte acidental e ocultamento do cadáver no caso Maddie, como ficou mundialmente conhecido o desaparecimento. Em julho de 2008, Kate e Gerry foram absolvidos por falta de provas.
Segundo informa o El País, o documento confidencial foi enviado em 22 de Setembro de 2007, apenas 20 dias depois dos pais abandonarem Portugal precipitadamente após terem sido interrogados como suspeitos.
No telegrama, o então novo embaixador do Reino Unido em Lisboa, Alexander W. Ellis, admite ao colega americano, Alfred Hoffman, que foi a polícia britânica quem encontrou provas contra o casal McCann. Segundo escreve Hoffman, Ellis “não entrou em detalhes sobre o caso”, mas admitiu que “havia sido a polícia do seu país a encontrar as provas”.
Ainda de acordo com o documento, a imprensa internacional informou que foram os detectives britânicos, com a ajuda de cães levados de Inglaterra, que identificaram as provas do suposto assassinato na época. O telegrama confidencial regista que os indícios – cheiro de cadáver, sangue e restos de fluídos corporais – teriam sido descobertos na parede do quarto e no porta-malas do carro que o casal tinha alugado.
//Correio do Estado / BR
