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A primeira boys band portuguesa “EXCESSO”

O Melão dos Excesso esteve esta noite na «casa» do Desafio Final 3. Ele contou como tudo começou no longínquo ano de 96’.

Fernando Melão confidenciou que o grupo esteve um ano em preparação e a produtora que iniciou o projeto (NZ produções) gravou logo um CD para apresentar às editoras, isto porque eles tinha estúdio próprio. Como o Melão disse na «casa» ninguém viu este projeto com bons olhos e então fizeram a sua primeira apresentação num evento da antiga revista Ragazza. Foi sucesso imediato.

Nuno Carvalho e Zahir Assanali, sócios-fundadores da NZ Produções decidiram em 96’ apostar num projeto diferente em Portugal, e o Nuno foi para Dublin conhecer o funcionamento destes fenómenos nomeadamente da «Boyzone». Basicamente a receita era simples e funcionou com os «Take That», «Boyzone» ou os norte-americanos «Backstreet Boys»:

Quatro ou cinco rapazes engraçados que dançam e cantam ao som de ritmos variados, (dance music ou baladas). Para não criar confronto de egos cada um tem a sua especificidade: o brincalhão, o rebelde, o introspetivo, e o espertalhão. Em Portugal isto era novidade.

Nuno foi quem escolheu os nomes e dispensou castings exaustivos, tudo decorreu através de amigos e de “bate boca”. «Eu Sou Aquele» foi o single a dar o «BOOM» e em poucas semanas já estava no TOP 3 das escolhas musicais dos Portugueses, e o produtor comentou «Esta é uma receita que salta à vista». Realmente foi tudo muito bem planeado pelo jovem produtor de apenas 26 anos à época.

Na altura Nuno Carvalho deu algumas declarações «Se tudo estiver virado na mesma direcção, tendo um grupo de artistas jovens com uma postura jovem, uma música e uma mensagem de e para jovens, e apresentando-os ao mercado e à imprensa, veiculando sempre esta direcção, então…» mas assume que nunca esperou um sucesso tão rápido.

Como o Fernando Melão disse hoje na «casa», foi tudo tão intenso, e o conflito de egos fez com que o projeto acabasse.

Quando eles apareceram a imprensa comentou:

“São lindos de morrer, dançam maravilhosamente bem, cantam músicas fantásticas e são… Portugueses!”
em Revista Ragazza, Outubro de 97 

“Take That, Backstreet Boy’s e companhia acautelem-se, os Excesso chegaram e prometem arrasar…”
em Correio da Manhã, Outubro de 97

“A Polygram está orgulhosa do contrato com eles, que frustrou as pretensões de editoras concorrentes.”
em Público, Setembro de 97

“Os Excesso são cinco jovens oriundos de Lisboa e Leiria, que cantam e dançam ao nível dos melhores grupos internacionais…”
em Correio da Manhã, Outubro de 97

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