Quem mexe no telemovel às refeições nos restaurantes… são doentes! É doença!
O psicólogo Eduardo de Sá esteve na TVI, e falou sem contemplações!

Eduardo de Sá esteve no matutino da TVI, «Dois às 10», onde acaba por falar de usarem telemóveis às refeições.
“Os pais têm a obrigação de dar bons exemplos e quando dão bons conselhos é porque provavelmente não estão muito certos dos bons exemplos que dão”, começa por dizer.
E continua, “Educa-se com bons exemplos e, portanto, eu acho ótimo quando os pais ficam destemperados durante um bocadinho e os filhos percebem que, afinal, os pais que são sábios e crescidos e equilibrados e, de facto, tão capazes de tantas coisas, às vezes fazem asneiras e são capazes de emendar-se”
Considera que o filho tem que perceber que um pai também faz asneiras, e quando os adultos não assumem, é grave, “E, portanto, nessas circunstâncias não se ensina. Eu acho que o melhor exemplo é dizermos aos nossos filhos, atenção, independentemente dos subsaltos que possam existir, se eu continuar a crescer, se tu continuares a crescer comigo e eu contigo, somos capazes de fazer uma parceria de sucesso e é por aí. Não é de outra maneira.”
Cristina Ferreira, destaca uma observação do psicólogo há uns tempos, “O Eduardo diz uma coisa numa entrevista recente que eu li, que eu acho que assustou um bocadinho, mas que quando nós vamos a um restaurante hoje em dia e vemos pais e miúdos, todos eles agarrados ao seu tablet ou ao seu telemóvel, sem qualquer tipo de conversa, e os miúdos a comer ainda agarrados ao telemóvel, que estamos a falar de pessoas doentes. E é preciso dizer isto.”
PAIS E FILHOS A MEXER NO TELEMÓVEL NOS RESTAURANTES? SÃO PESSOAS DOENTES
Afinal, como se cura a doença? “Com a TVI a fazer uma campanha pública e a dar autocolantes para que os restaurantes ponham à porta, a dizer, a TVI recomenda que as famílias não usem telemóvel às refeições, porque a brincar, a brincar, pode-se mudar o mundo com coisas muito simples. Mas sim, são pessoas doentes, porque se estão a desperdiçar todos os dias mais um bocadinho, porque estão juntas, são inseparáveis, são as pessoas, provavelmente, que têm as ligações mais fortes entre si e vão construindo uma solidão em presença do outro, que é uma coisa absolutamente absurda.”
Poderá ver a conversa completa aqui.