Quintino Aires ataca TVI “absolutamente vergonhoso, gentalha, falta de respeito”
"É uma gentalha de um nível muito baixo", afirma Quintino Aires à Nova Gente.

Quintino Aires está afastado da televisão há cerca de um ano, porque está mais dedicado à sua vida profissional.
Quintino não pensa voltar à televisão onde esteve mais de 20 anos porque está completamente dedicado à sua nova profissão, “Estou quase completamente dedicado à medicina. É uma profissão extremamente exigente, desde o primeiro dia em que trabalhamos como médicos até ao último, e, portanto, absorve-me muito”.
Em entrevista à revista Nova Gente, o psicólogo Quintino Aires falou abertamente sobre o polémico afastamento da TVI, na sequência de um comentário que fez durante um extra do Big Brother. Sem rodeios, classificou o episódio como “absolutamente vergonhoso”, apontando o dedo à direção da estação de Queluz de Baixo pelo modo como foi dispensado, e não pela decisão em si.
“Fiz um comentário às duas da manhã, que tinha o direito de fazer. A TVI tinha o direito de não o querer. O problema foi a forma como me dispensaram”, explicou Quintino, revelando que só soube do seu afastamento através de uma notícia no dioguinho, enquanto estava de serviço no bloco de partos do Hospital São Francisco Xavier logo pela manhã.
Ao contactar a estação, foi surpreendido com a resposta de uma responsável da TVI, nomeadamente a Lurdes Guerreiro, um dos braços direitos de Cristina Ferreira, “Como não atendeu, lançámos a informação para o Dioguinho”, contou, visivelmente indignado. Ainda assim, garante que não ficou abalado. “Em menos de 48 horas já estava contratado pela CMTV”, afirmou.
“Ao fim de 20 e tal anos a colaborar, a dar muita audiência … É uma gentalha de um nível muito baixo”, acrescenta, e com tudo isto pensou, “comecei pensar e percebi “Estou ligado esta gentalha, que, no fundo não é muito diferente do que se passa na sociedade.”
Quintino aproveitou também para recordar um episódio anterior, envolvendo um debate sobre a legalização da canábis, onde terá sido alvo de uma campanha de desacreditação, com direito a manipulação de áudio publicada por um jornal.
Apesar de seguir, o psicólogo lamenta o que considera ser um retrato da falta de ética que, segundo ele, ainda impera em alguns meios da comunicação portuguesa.