Em 2018, Ricardo Carriço lançou uma autobiografia, “A Verdade de Cada Um”, onde assumiu o passado ligado a vício do álcool e drogas.
Após separar-se de Inês Jordão, ao fim de um ano de casamento, o ator entrou “na fase ‘sex, drugs, and rock ‘n roll’, como acontece com muita gente que passa por um divórcio”.
“Perdi o controlo. Fui perdendo o travão. Bebia-se um copo e a seguir ‘cheirava-se’. Quando dei por mim, estava a consumir 5 gramas de cocaína por semana. Não podia ser. Senti que tinha de acabar com aquela m*rda, que aquele não era o caminho”, confessou. “Fui criando adversidades para cortar. Chorei muito, recomecei a pintar”, acrescentou.
Sete anos depois, em entrevista à revista Nova Gente desta semana, Ricardo Carriço explicou que achou que “fazia sentido naquele contexto” expor algo que podia ter ficado na sua esfera íntima: “Se eu queria contar a verdade de cada um, não podia fugir à minha”.
“Infelizmente, toda a gente pegou nessa história, porque não leu o livro. Se soubesse o que sei hoje, não tinha falado, porque destruíram completamente a imagem do livro. É um assunto que está encerrado na minha vida, e não me apetece falar mais nisso”, lamentou o ator, de 60 anos, que não se arrepende de o ter escrito: “Sou pouco de estar agarrado ao passado. O passado tem coisas boas e más”.
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