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Rogério Samora acusou pressão da SIC no trabalho: “Deixamos de ser seres humanos e passamos a ser máquinas”

Rogério Samora há um ano acusou pressão no trabalho e a forma como a SIC e a SP Televisão geriam as gravações da novela “Nazaré”.

O actor de 62 anos está agora a lutar pela vida nos cuidados intensivos no Hospital Amadora Sintra após uma paragem cardiorrespiratória a 20 de julho.

“O que sinto é que, com este projeto, me venderam gato por lebre. Disseram-me que íamos ter mais tempo e que ia ser tudo mais lento mas, ao fim de um mês, esquecemos isso tudo porque era preciso acabar [de gravar] por causa de estruturas e financiamentos”, disse há um ano.


Depois, senti que, desta vez, houve mais pressão por parte da produção e dos assistentes de realização para que o trabalho se fizesse e a pressão não é boa para quem trabalha com emoções. Aliás, não é boa em lado nenhum. Deixamos de ser seres humanos e passamos a ser máquinas”, disse ainda na altura a uma revista semanal.

Uma novela sem beijos, sem abraços e sem toque não é uma novela. É uma coisa híbrida“, atirou na altura devido às regras devido à COVID-19.

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