Rogério Samora: “Quem está a respirar é um ventilador”
Rogério Samora continua internado desde 20 de julho no Hospital Amadora-Sintra após ter sofrido uma paragem cardiorrespiratória
A família de Rogério Samora continua com esperança e ontem o primo fez nova publicação nas redes sociais.
“Mais uma visita à UCICardio do Hospital Fernando da Fonseca para estar perto do Rogério Samora apertar-lhe a mão, falar com Ele e com a Equipa que o assiste”.
“Para a qual expresso desde já o meu agradecimento pelo excelente trabalho que fazem para tentar a sua recuperação e podermos voltar a ver o Rogério Alegre e Bem Disposto, o estado de saúde continua com prognóstico reservado mas vamos ter Fé e acreditar que tudo vai correr bem. A ROCA e os Amigos aguardam ansiosamente”.
A TV Guia tentou obter mais respostas com um neuro cirurgião, e este explicou que tudo está a ser feito para salvar a vida do actor de 62 anos.
“Uma paragem cardiorrespiratória de 15 minutos implica um risco significativo de haver lesões cerebrais irreversíveis mas o aspeto positivo é que a paragem cardiorrespiratória foi revertida … a partir do momento em que o coração e a respiração param, o cérebro é o órgão que está em risco. Deixa de receber o sangue que precisa para funcionar e para sobreviver…“.
O Hospital Amadora-Sintra veio negar publicamente que o actor está em morte cerebral e por isso o Dr Bruno diz, “O pior que pode acontecer é haver lesões tão graves e irreversíveis que, em qualquer circunstância, o cérebro nunca recuperará e isso é incompatível com a vida. Aí as medidas de suporte de vida são paradas…“
“Quem está a respirar é um ventilador e, eventualmente, algum suporte da função circulatória. São medidas extremamente agressivas. São benéficas a curto prazo mas a longo prazo também estão associadas a muitas complicações. É preciso atingir um equilíbrio entre maximizar o efeito benéfico e minimizar os efeitos negativos…“, continua.
Quanto às lesões, “dependem das áreas cerebrais que possam ter sido afetadas: as pessoas podem ficar com alterações emocionais, do raciocínio, da memória, da linguagem, da capacidade de mexer os braços e as pernas ou, no limite, a morte. Tudo depende do tempo e da capacidade de recuperação”
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