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RTP. Tânia Ribas de Oliveira alvo de queixa e pede desculpa

"Eu sou uma pessoa como todas as outras e há dias mais felizes do que outros", disse a apresentadora.

Tânia Ribas de Oliveira marcou presença na emissão do dia 11 de maio do programa “Voz do Cidadão”, da responsabilidade de Ana Sousa Dias, Provedora do Telespectador.

Uma telespectadora apresentou queixa contra a apresentadora: “Hoje passou no programa “A Nossa Tarde” um tema importantíssimo, relacionado com as doenças respiratórias, um flagelo nos dias de hoje em todo o mundo e também muito comum em Portugal. Durante o programa falou-se, entre outras, da DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA. Permito-me informar o nome da doença porque em Portugal pouca gente sabe o que é”, começou por escrever.

O assunto merecia mais tempo de antena, o que não aconteceu. Além disso, a apresentadora tratou-o de forma lamentável, rindo do que as excelentes fisioterapeutas tentaram em tão pouco tempo explicar. Os assuntos desta importância devem ser tratados com respeito, o que não aconteceu”, pode ler-se ainda.

Tânia Ribas de Oliveira reagiu: “Eu acho que a partir do momento em que a pessoa – e eu já tive obviamente a possibilidade de ler esse email – levou este tema para esse lado mais pessoal, que é o caso, eu tenho de pedir desculpa. Como responsável por aquilo que é dito neste programa, porque é feito em direto e é importante também as pessoas perceberem isto, nada daquilo que eu digo durante este programa está escrito por alguém, não é fácil duas horas e meia de improviso constante. E nesse caso em particular, portanto, peço desculpa obviamente a essa telespectadora se feri o seu lado pessoal porque sei que teve um caso muito próximo na família”.

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Mas os constrangimentos de trabalhar em direto são também esses: às vezes, aligeiramos o que não deve ser aligeirado, e tornamos pesado aquilo que até pode ser mais leve. Porque um dia não são dias, porque nós somos todos pessoas e todas as pessoas têm coisas muito boas e também têm muitas falhas e ainda bem que as têm. Eu lembro-me muito bem no final desse conteúdo de ter pensado que o facto de me ter engasgado com um copo de água, não ajudou, desconcentrei-me, comecei-me a rir, mas obviamente do facto de me ter engasgado e nunca [do tema]”, explicou.

Tânia Ribas de Oliveira esclareceu: “E atenção, aquilo não era uma conversa sobre DPOC. Era uma conversa com três fisioterapeutas respiratórias que estavam a dar variadíssimos exercícios, portanto, uma conversa super prática, em pé, nada pesada, em que uma das fisioterapeutas estava sentada, a outra estava a fazer exercícios. E, portanto, era até por si só e até em termos físicos, no estúdio, uma conversa descontraída. Nunca foi uma conversa séria”.

A apresentadora garantiu que “o assunto não foi tratado com nenhum desrespeito para com ninguém, muito menos para com as pessoas em causa que estavam aqui no programa” e que está de “consciência muito tranquila acerca do trabalho que tenho vindo a fazer na RTP ao longo dos últimos 20 e alguns anos”. “No entanto, eu sou uma pessoa como todas as outras e há dias mais felizes do que outros”, rematou. Vê aqui o programa.

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