
O cantor Ruben Aguiar soube ontem, em definitivo, a sua condenação a seis anos de prisão, na sequência do atropelamento de um homem. O caso teve origem após uma altercação.
Nas redes sociais, o madeirense recordou alguns exemplos de situações semelhantes em que houve vítimas mortais, mas em que os arguidos foram condenados a penas suspensas. Depois escreveu: “Eu podia estar aqui a mostrar artigos de lei, decisões, jurisprudência, mas não vou perder mais tempo com isso. Dizem que a lei é igual para todos. Dizem que todos temos os mesmos direitos e deveres. Mas a realidade que eu vivi foi outra.”
E continuou: “Eu não tive o benefício da dúvida. Não tive direito à reconstituição dos factos. Fiz dois recursos. Ambos recusados. E provas essenciais não foram consideradas. A câmara mais próxima do local do acidente, e de outro ângulo, não foi recolhida. Sem esse ângulo, não foi possível demonstrar a minha versão dos factos. O vídeo que foi apresentado não era o original, estava editado com partes tapadas. Não procuro desculpas, nem impunidade. Não peço privilégios. Peço transparência.”
Leia também: Ruben Aguiar condenado e agora? Dr Rui Pereira explica os próximos passos