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Sandra Felgueiras ‘quebra o silêncio’ e traça a linha entre liberdade de expressão e discurso de ódio

Sandra Felgueiras levanta uma questão: estamos a normalizar o bullying em nome do humor?

Sandra Felgueiras reagiu este domingo (22) à polémica em torno do processo dos Anjos contra a Joana Marques.

Começa com uma ideia ampla: “Descubra as semelhanças entre o ódio português e o ódio no mundo.” Para a estrela da TVI, a liberdade, valor maior das democracias, encontra o seu limite no momento em que se transforma em veículo de ódio. E aqui está o cerne da sua crítica: quando a palavra se torna arma, a consequência pode ser tão extrema quanto o terrorismo: “É o vazio moral. É a ausência de qualquer humanidade.”

Sandra traça um paralelo entre os discursos de ódio globais, como os do regime iraniano ou dos movimentos neo-nazis, e as formas mais subtis, mas, segundo ela, igualmente corrosivas, de ataque verbal no espaço público nacional.

E aqui entra a crítica direta ao caso de Joana Marques: “Sei que fica bem dizer que o humor é uma arte que tem de ser respeitada […] É tudo lindo quando não é connosco.” Felgueiras argumenta que, se o comportamento da humorista fosse replicado por uma criança na escola, seria rotulado de bullying. E desafia o leitor: “O que muda no caso dos Anjos? Eles não são crianças e são figuras públicas.” Mas será essa dupla condição suficiente para justificar serem alvo de escárnio?

Felgueiras levanta a questão ética e moral: “Não, não foi crime. E sim, eles puseram-se a jeito. Ah! Desculpem. Imaginem que eu agora diria isto de uma mulher que foi violada porque estava de mini-saia?” A provocação é clara: o facto de alguém estar exposto não justifica o abuso verbal. A crítica não é tanto sobre legalidade, mas sobre humanidade.

Veja a publicação completa.

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