Secret Story 8 – Juliana revela o seu segredo. Passado dramático e aterrorizante!
A concorrente afirma ter sido vítima de agressões e perseguições por parte da mãe.
No “Secret Story 8”, Juliana Leão desvendou o seu segredo na gala deste domingo, 13 de outubro: ‘Fui obrigada a sair do meu país’.
Em conversa com Cristina Ferreira no confessionário, a concorrente explicou: “Eu fui obrigada a sair do meu país [Moçambique] porque tinha uma relação muito conturbada com a minha mãe. Sofri de muitas agressões físicas e psicológicas e, inclusive, de perseguições. E por causa disso vi-me obrigada a sair do meu país para poder fugir dessa situação”.
“Durante a minha infância, eu passei com a minha avó e com a minha tia-avó e a minha mãe nunca foi muito presente, tinha a casa dela, tinha o casamento dela, no entanto, aos 14 anos, no ano em que ia fazer 15, vi-me sozinha com a minha mãe, porque a minha avó veio para Portugal e a minha tia-avó igual, e eu não pude ir na altura porque era menor. Nessa altura, vi-me sozinha com a minha mãe e vivi com ela até os 18 anos. E foi nesse período da adolescência que isto aconteceu”, recordou.
“(…) A minha mãe, na minha compreensão, tem alguns problemas psicológicos, é o que eu acredito, e também tem alguns problemas no que toca a estupefacientes e por causa destas coisas levou a ter atitudes comigo que não foram nada felizes. A minha mãe acordava, ficava o dia inteiro a tentar provocar alguma reação minha. Dizia-me coisas durante o dia como devia-me ter abortado, que eu não devia estar neste mundo, ameaçava a minha vida e utilizava também a situação da minha tia-avó, que estava aqui em Portugal a fazer um tratamento de saúde para me abalar”, revelou.
“Nestes momentos eu tentava não ser reativa, mas por vezes fui, respondia. E quando eu respondia, ela muitas vezes agredia-me com socos, com pontapés. Eu tentava fugir de casa para tentar evitar mais confusões. E a minha mãe metia-se no carro, perseguia-me, já me tentou atropelar, inclusive, inúmeras vezes”, acrescentou.
“Aos 15 anos deixei de estudar, comecei a trabalhar. Havia momentos em que a minha mãe não estava em casa, desaparecia por semanas, que também eram momentos em que eu ficava sem bens essenciais, como comida, luz, água. E nesses momentos, eu decidi começar a trabalhar para juntar o meu dinheiro e assim que fizesse os 18 anos vir-me embora para Portugal porque assim eu podia fazer por já não ser menor de idade”, explicou.
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