‘Sem identidade própria?’ Comentadores apontam incoerências e falta de jogo em Vera

No Diário da Casa dos Segredos, os comentadores estiveram a analisar o jogo da Vera, que agora é meter-se com a Inês que tem namorado cá fora.

Marcelo Palma não poupou nas palavras ao tentar definir o papel da concorrente dentro da casa, “O jogo da Vera… Eu não sei sequer se a Vera tem jogo ou se a Vera está ali a viver simplesmente uma experiência sem pensar em pontos específicos do que há de fazer. Eu acho que a Vera concorda em tudo quando ela entra na casa e diz que gosta de pessoas porque realmente é isto que eu vejo.”

Para Marcelo, a Vera parece navegar o programa com uma postura mais passiva, deixando-se levar pelas dinâmicas dos outros, “A nível de jogo, a Vera vai-se posicionando de uma maneira ou de outra… Lembro-me, recordo-me agora por essa questão, quando houve a dinâmica dos alvos em que ela se colocou lá para que as pessoas lhe pudessem de alguma forma atacar ou dar-lhe jogo.”

Marcelo defendeu que a casa “não dá muito jogo à Vera”, descrevendo-a como alguém mais recolhida, afastada do centro das grandes narrativas, “A única coisa que eu vejo da Vera, normalmente quando eu vejo imagens da Vera, a Vera está sempre no quarto, é muito isto no quarto, ou está com o Inês, ou está com a Liliana, ou então está com o Dylan, e não vejo a Vera a procurar assim muito jogo.”

Inês Morais partilhou da mesma visão, mas levou o comentário num outro sentido, o da contradição. No entender de Viseu, que o problema da concorrente é a incoerência entre o discurso e a ação, “uma coisa que é engraçada é que a Vera diz que quer ser vista por ela mesma, mas passa a vida a meter-se em narrativas conjuntas. É isso que eu não entendo. Ela quer ser vista por ela mesma, que seja vista por ela mesma, não é dinâmica que pare tentar arranjar dinâmicas com outras pessoas constantemente a ser associada, pelo menos, a outras pessoas.”