Shark Tank Portugal: Mário Ferreira desiste do negócio da Simone Fragoso
Mário Ferreira, um dos investidores portugueses do Shark Tank Portugal, enviou esta tarde um comunicado à comunicação social onde dá indicação da desistência do negócio da Simone Fragoso que foi noticia por uma suspensão por parte da ADOP [ver aqui e aqui].
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“Na sequência das notícias vindas a público acerca da situação competitiva da atleta Simone Fragoso, informo que entendi não avançar com a minha participação na empresa “Sigura-te Simone”, apresentada no último episódio do programa “Shark Tank”.
Tomei esta decisão com enorme pesar, por ter sido este, um dos projetos que abracei com entusiasmo e por ter uma grande admiração pela atleta Simone. Tomei esta decisão com plena convicção que por ter sido defraudada a relação de confiança estabelecida, e por terem sido ignorados valores que assumo como inegociáveis: honestidade, transparência e lisura profissional.
Não coloco em causa a excelente capacidade da atleta, nem o seu fantástico passado como atleta, ou a situação da sua suspensão. Isso cabe às autoridades apropriadas e não é esse o motivo nem a razão da minha posição.
Recebi confirmação desta situação por escrito, vinda da Federação Paralímpica Portuguesa, confirmando que a Simone Fragoso, não está hoje, nem estava quando foi ao programa na lista dos atletas Paralímpicos para os jogos do Rio 2016, por estar suspensa.
Quando aceitei participar no “Shark Tank”, fi-lo com o objetivo de contribuir para a promoção e desenvolvimento do empreendedorismo em Portugal, dando espaço aos portugueses para apresentar e concretizar as suas ideias e para que bons e produtivos negócios pudessem ser realizados.
Acredito que o programa tem um papel educacional fundamental junto da população portuguesa, nomeadamente junto dos mais jovens, e que os valores aqui mencionados devem ser enaltecidos, respeitados e preservados.
Esse trabalho e esse objetivo saem também eles defraudados com a não divulgação de informação relevante, por parte da empreendedora, aquando da sua apresentação do negócio no programa e posteriormente em conversas tidas com os investidores. Não se tratou de um desconhecimento da situação, mas uma opção pela não informação.
As toucas só por si só, não criam uma mais-valia, a não ser que sejam as toucas da Simone, nome marca, que valorizei e me levou a decidir investir no negócio.
Optei neste momento por não avançar com o negócio, porque fazê-lo nas condições que se vieram a conhecer, seria entrar em conflito com os princípios fundamentais que defendo e sempre definiram o meu rumo de vida.
Desejo à Simone Fragoso o maior sucesso pessoal e profissional, e espero, vê-la a representar Portugal nos Jogos Paralímpicos de 2016.”
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