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José Gabriel Quaresma sem rodeios: “O que eu devo à TVI a TVI deve-me a mim”

O jornalista está na estação há 28 anos.

José Gabriel Quaresma é um dos jornalistas mais antigos da TVI e mostrou alguma insatisfação em entrevista à revista Nova Gente desta semana.

“Tenho 53 anos, estou lá há 28, e é literalmente mais de metade da minha vida. O que eu devo à TVI a TVI deve-me a mim. Esta TVI também me deve a mim aquilo que é hoje. E eu devo a esta e à outra TVI o que sou hoje, portanto estamos quites”, disse.

Numa altura em que a maior parte das pessoas que estão neste momento na TVI estava noutros projetos da sua vida, eu estava lá a começar. E estava a começar num dos programas mais importantes do início da TVI, que era o Contra-Ataque. Tinha meio milhão de espetadores ao sábado de manhã, quando não havia Internet nem redes sociais”, recordou.

E curiosamente, agora na gala, falaram dos programas, da história do canal e não vi qualquer referência ao Contra-Ataque. Certamente por esquecimento”, lamentou.

“Se eu tive uma carreira que nunca sonhei ter, porque eu queria ser como o meu pai, devo-o à TVI, porque me deu todas as oportunidades. E a TVI também me deve a mim o que é, porque eu também contribuí com sangue, suor e lágrimas. É nesse sentido, e não num sentido crítico. Porque, em 53 anos, 28 foram ali”, explicou.

José Gabriel Quaresma confessou: “Não estou a fazer aquilo que acho que devia estar a fazer na TVI. Mas também digo que não irei fazer. Posso dizer que, nestes anos todos, tirando o Contra-Ataque, o que eu fiz na TVI foi um backup de um Jornal da Uma. Para, se a emissão caísse, poder estar lá um pivô. (…) Na TVI, nunca apresentei um Jornal da Uma, por exemplo. Falta de qualidade, talvez. Não interessa, mas é um facto”.

“Porque, se eu estava lá e tenho esta carreira que tenho, e se não me puseram nunca lá, é porque, de facto, eu não devia ter qualidade para lá estar. Não estou minimamente a ser irónico. Depois, veio a TVI 24, e eu fui para lá. E aí, sim. Agora, estou a fazer o que quero. Estou a fazer o que quero e no período em que quero. Fins de semana de manhã, desde o primeiro dia da CNN”, acrescentou.

Sobre as ‘travessias no deserto’, o ex-marido de Carla Moita atirou: “Não sou homem de almoços, de estar a falar contigo e desviar-me para ir abraçar ou cumprimentar um diretor. Sou aquilo que sou. E aquilo que tenho de ser e fazer é por mim”.

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