Susana Felix, foi notícia na TV7 Dias em 2015 pelos piores motivos, mas tanto ano depois, a revista foi condenada.
A chamada de capa dizia que tinha raptado a filha, e em tribunal ficou provado que era um assunto privado e que «não interessa objetivamente a ninguém». Além disso provou-se que era tudo falto.
Os visados na altura foram contactados, e ela até negou, e o pai da criança escusou-se a fazer comentários. A Revista avançou com o artigo, invocando «interesse público». Agora os desembargadores e os juízes da sentença dizem, «Não se vê aqui qualquer discussão ou revelação de um qualquer interesse público para além da ‘coscuvilhice’ pura ou saciedade da curiosidade do público, que faz vender publicações. Quanto mais secreto ou escandaloso, maior o número de vendas».
Apesar de Susana Feliz ser uma figura pública, o tribunal entendeu que isso não é motivo para «sejam despojados do direito à salvaguarda do bom nome e reputação individuais, à imagem e reserva da vida privada e familiar garantido, a todos, sem excepção, pelo art.º 26º, n.º 1, da Constituição da República Portuguesa».
Inicialmente a queixa foi arquivada, mas a artista venceu a parte civil, apesar de o patrão do grupo Impala ter recorrido, foi agora confirmada a sentença de 35 mil euros.
O jornal Publico explica todo o caso aqui.
