SUSANA PINTO: “O Natal começa no primeiro domingo de Dezembro, com uma pata de presunto rapidamente devorada!”
DIOGUINHO revela em EXCLUSIVO as tradições natalícias dos famosos, em contagem decrescente para a consoada.
É das caras mais queridas e conhecidas da TVI. Já participou com sucesso em diversos programas, em reportagens por esse Portugal fora, e tem todo um grande ritual familiar no Natal…
Como são as tradições da família?
A minha família tem muitas tradições. O Natal começa logo no primeiro domingo de Dezembro, com os genros e a nora a oferecerem uma pata de presunto aos meus pais. Que rapidamente é devorada, porque nós somos 20 e tal. Depois, havia uma tradição, a minha mãe fazia bolachinhas de Natal e decorava-as todas à mãe. E fazia uma árvore de Natal, mais pequena, só com bolachas.
Este ano, eu resolvi fazer em minha casa o primeiro workshop de bolachas da avó Zé, em que a minha mãe esteve a ensinar aos netos que estiveram a aprender à maneira da minha mãe. Ela é de Belas Artes e adora fazer decorações. Leva tudo isto muito à risca. Na noite de Natal, os homens da família têm que ir de fato e gravata, a gravata é do Pai Natal, e nós, as senhoras, temos que ir muito bem arranjadas. Os netos também vão todos vestidos a rigor.
Levamos a noite de Natal muito a sério. Mas também muito a brincar. Os meus sobrinhos tocam, outros cantam, outros encantam e só abrimos os presentes lá para a uma da manhã. Havia um dos homens da família que se vestia de Pai Natal e ia sempre bater à porta dos vizinhos do condomínio dos meus pais.
Quando as meninas eram pequenas, assustavam-se muito e nós dizíamos ‘olhem para o céu, o Pai Natal está a passar com as renas’. Com 12 netos, com 12 crianças, sendo que a mais velha já tem 32 anos, sempre foram Natais muito animados.
Gosta mais de dar ou receber presentes?
Eu gosto mais de dar presentes e gosto imenso que as pessoas gostem de receber os meus presentes. Normalmente não dou uma coisa qualquer, gosto de dar algo que se identifique com a pessoa e que ela precise. Como somos todos padrinhos e madrinhas uns dos outros, para dar um presente melhor, juntamo-nos todos. Por norma, os meus pais são sempre os primeiros a abrir os presentes. Os miúdos têm que sair da sala e nós, os pais, distribuímos os presentes, ajudamos o Pai Natal a colocá-los no sapatinho de cada família.
Qual foi o Natal mais especial?
O Natal ficou mais especial desde que tenho filhas. O que eu gostei menos foi aquele em que eu descobri que o Pai Natal não existia. Foi ontem (risos)… Andei a espreitar atrás das portas e já se sabe o que é que a curiosidade faz…
E à mesa, qual é o menu?
Prefiro bacalhau. Comemos todos. Acho que o meu pai deve cozer cerca de trinta ovos. Mesmo os miúdos que não gostam de bacalhau, acabam sempre por comer um ovo. Mas também temos o peru recheado, o cabrito. O meu pai faz um esparregado incrível e, por isso, há sempre muita comida na mesa.
Para si, Natal é…?
Para mim, é família. Apesar de, até à pandemia, nos reunirmos todos os domingos em casa dos meus pais, agora já não acontece com tanta frequência. Há duas pessoas da família que vivem fora e, portanto, acaba por ser o reencontro de todos.
Desejos para 2026?
Saúde, paz, um mundo melhor, termos muitos motivos de alegria, e que possamos brindar ao novo ano com muita energia. E que eu possa ver as minhas filhas a concretizar os seus objetivos, a vê-las voar, e que eu possa também cumprir os meus. É importante gostarmos do que fazemos e eu sou muito feliz a trabalhar. E é ter os meus pais com saúde, os meus irmãos por perto, os meus sobrinhos concretizados. Boas festas para todos!
Qual é a logística do Natal na família?
O Natal sempre foi em casa dos meus pais. O almoço de 25 também. Os miúdos levam as roupas novas que receberam dos avós e há sempre uma fotografia de família, em que nos reunimos os 20 e tal. Os avós fazem sempre questão de tirar uma foto com todos os netos, para depois mostrarem orgulhosamente aos seus amigos. E nós, os quatro irmãos, também tiramos a foto oficial. É sempre uma grande confusão, mas feliz!
Já tem planos para o réveillon?
Ainda nem sequer pensei nisso. Passagem de ano é estar entre amigos, é isso que eu gosto. Se não for passar uns dias fora, é ficar a beber um bom vinho, em família, com os mais próximos, e um jantar espetacular, uma ceia.