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Rui Costa foi contestado com uma tarja pouco simpática, algo que, na verdade, está a causar indignação. Foi tema de conversa no Record na Hora. Vítor Pinto, do Record, fez uma análise exaustiva, "desculpa lá que a net está fraca, eu estou aqui no Transfer Market a ver qual é o valor das mães dos dirigentes de clubes." Depois, mais a sério começou por dizer, "aquilo que eu percebi ao longo do dia, e aproveitando um bocadinho a deixa de Bernardo, foi muitos adeptos benfiquistas, até daqueles que não se revêem na política de Rui Costa ou na linha de Rui Costa, a acharem que esta intervenção foi uma estupidez. Porquê? Porque este é o tipo de intervenção que leva... A que a discussão seja à forma e não ao conteúdo. Ou seja, é impossível que o foco seja colocado na venda de João Neves, ou nas consequências da venda de João Neves, acaba por o debate estar à volta da formulação que foi feita. Poderia ter sido muito mais feliz, existiriam formas de, numa demonstração contestatária, de colocar outra mensagem que fosse se calhar acutilante em relação à situação de João Neves, seja qual for o formato da mensagem, e não me revejo na que está aqui exposta, acho que chega sempre a destempo. O negócio de João Neves foi muito bem acompanhado por Record nas últimas semanas. E o negócio de João Neves acabou por ser referendado no Estado da Luz em dois jogos. Um deles é o Eusebio Cup. Não sou eu que estou maluco. O João Neves estava na bancada, mas houve uma onda contestatária? O Estádio da Luz abanou lencinhos brancos para o Rui Costa apostar a vender o João Neves? Não, o João Neves estava na bancada, toda a gente contente, a tirar selfies, a tirar fotografias, portanto, houve compreensão da nação encarnada em relação à venda. Se calhar 99,99% dos benfiquistas prefeririam que o João Neves continuasse no plantel, mas não há nenhuma vaga de fundo de contestação baseada no João Neves. Pode haver baseada noutra coisa qualquer. Um grupo sempre, uma minoria ruidosa. Pelo João Neves não há de certeza, mas também entendo, e termino assim, que isto enquadra-se também naquilo que o Bernardo disse em relação à contestação do final da época passada. Isto é marcar o terreno, isto é trazer a hashtag outra vez para a discussã..."