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O jogo de Portugal diante a Croácia, (em que perdemos por 2 bolas a 1), foi alvo de análise na Sportv nesta noite de domingo. O comentador Gonçalo Monteiro, considera que a derrota poderá ter servido para todos se acalmarem, "eu creio que o Roberto Martínez e os jogadores já falaram sobre esse tema, que é mais ou menos comum, que é aguentar os cavalos." "Já estava tudo a começar a ficar entusiasmado com uma seleção que aqui já falámos, num pódio, as três mais fortes, na minha opinião, está Portugal, Inglaterra e França. Nesse sentido, poderia estar aqui já esta seleção a começar a querer bater demasiado as asas. Porém, eu creio que quando o Roberto Martínez coloca três adversários em tão pouco tempo, estamos a falar de cerca de 12 a 15 treinos, é muito pouco para o início desta caminhada no europeu na fase final, isso significa que era importante rotinar aqui alguns jogadores com muitos jogos e com mais minutos nas pernas", continuou na sua análise. Recordou ainda o primeiro jogo de preparação, "o que é que eu senti? No jogo da Finlândia, senti que fomos altamente dominadores, um jogo de sentido único, e senti a falta, eventualmente, de um ponta-de-lança de raiz, porque jogámos muito em ataque posicional, criámos demasiadas oportunidades no último passo, em zona de cruzamento, mas faltava alguém que de facto conseguisse empurrar a bola para a baliza, que fosse forte dentro da área." A rematar, Gonçalo atira "nesta partida com a Croácia, senti que fomos muito no engodo, temos que, com uma equipa que é muito mais forte, havia dúvida se ia jogar com os tais três médios, que já fazem parte da mobília desta seleção, que continuam a jogar, que se desunham, mesmo com muitos minutos e muitos quilómetros nas pernas, precisávamos de ser um bocadinho mais avassaladores na forma de entrar. Inclusive, eu acho que o tridente ofensivo da Finlândia, do jogo da Finlândia, resultaria melhor neste jogo com a Croácia e o inverso." https://dioguinho.com/euro-2024-lugar-de-joao-felix-na-selecao-pode-estar-em-risco/

Euro 2024: Derrota de Portugal com a Croácia serviu “aguentar os cavalos”