Julgamento Moto GP

'Roast' é definido como "insultar a torto e a direito". O João Baião é neutro, mantém-se neutro, as pessoas não precisam, eu reparo nisto ou daquilo, ou do outro, isso faz-me uma confusão, percebe? Faz-me uma confusão." "As pessoas são, ou mantêm-se neutras e mantêm-se expectantes, não é? Nós dissemos isso à saída do tribunal, portanto, isto foi dito, quer dizer, nós só queremos que se faça justiça e que se cumpra o direito, ponto final", diz Nélson Rosado, em entrevista exclusiva ao DIOGUINHO, na tarde desta terça-feira, 15 de julho, último dia do ano judicial. Quisemos saber qual era a opinião que os Anjos tinham, antes do incidente da MotoGP, acerca de Joana Marques? "Não conhecia bem, não conhecia bem o trabalho, não posso fazer juízos de valor, não posso fazer juízos, nem positivos, nem negativos, quer dizer, tipo conhecia, sabia que existia, mas não faço juízes de valor sobre pessoas que não conheço a fundo. Nós sabíamos quem era a pessoa era, agora, nós sabemos quem a pessoa era, quer dizer, uma pessoa que ganhou os prémios que ela ganhou, nós sabemos quem ela era, agora, não é uma pessoa que efetivamente eu possa dizer eh pá conheço tão bem, éramos amigos, ou conhecia, não, não éramos amigos". Não era fã? "Não é questão de ser fã, o meu tipo de humor é outro. Eu não gosto de roast, gosto de humor, à séria, gosto de tanta coisa que se faz com humor, roast não é a minha praia, sou sincero, e portanto não é, não há uma linha que eu siga, mas tem o seu mercado. Há tantos, há tantos, temos muitos mais, o Herman é o rei. O Herman é o rei, mas há muitos mais, temos muitos bons humoristas, muitos!" Nélson dos Anjos "nunca seguiu humor roast" de Joana Marques: "O Herman é o rei. O João Baião é neutro!" Aliás, nem seguem a voz das manhãs da Rádio Renascença. Nem sequer nas redes sociais: "Nós não seguimos, aliás isso até é público, vocês conseguem perceber quem é que segue quem, portanto se eu não sigo a Joana, pá, se calhar isso também não me chega". "Quem nos rodeia, desde a nossa família à equipa que trabalha connosco há muitos anos, alguns deles desde o início, há 26 anos que trabalham connosco, somos 28 pessoas na estrada, para além da família que nós temos em casa que é muito unida. Há uma coisa aqui que é extraordinária, que é o amor que nos une entre todos, e o amor que nós temos por aquilo que fazemos, e outra coisa que aprendemos foi respeitar o próximo, portanto… Temos uma equipa que está tranquila, uma equipa que respeitou, ninguém vê ninguém das nossas equipas a atacar, seja quem for, não há ninguém que ataque, não é a nossa praia, não é a nossa cena, a nossa cena é, chegamos a este ponto, isto há-de se resolver, pronto, e depois, quando chegar a altura, haveremos de falar abertamente então sobre aquilo que tiver que ser, olha, sobre aquilo que tiver que ser falado naturalmente, e há muita coisa. Há 500 mil perguntas para fazer e a gente havemos de responder, claro que sim".

Nélson dos Anjos “nunca seguiu humor roast” de Joana Marques: “O Herman é o rei. O João Baião é neutro!”