moção de confiança

A moção de confiança apresentada pelo governo de Luís Montenegro foi rejeitada, levando à queda do executivo e à convocação de eleições antecipadas. A crise política foi desencadeada pela exigência do Partido Socialista (PS) de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar alegações envolvendo o Primeiro-Ministro, sua família e uma empresa. Montenegro expressou surpresa e preocupação com a decisão do PS, afirmando que tentou conciliar a posição do governo com a oposição, mas o PS manteve-se inflexível. O Primeiro-Ministro argumentou que o país não compreende a necessidade de eleições, considerando que o seu governo tinha uma avaliação positiva e garantia estabilidade política e económica. Ele lamentou o impasse e afirmou que a crise política fragiliza o país. A MENSAGEM AOS PORTUGUESES "Eu quero dizer às portuguesas e aos portugueses que nós não podemos estar aqui a qualquer custo e não podemos levar o país para um ciclo prolongado de degradação do debate político e de contaminação da capacidade do Governo em executar o seu programa. Só havia uma forma de nós termos uma possibilidade de evitar isso. Era conciliarmos a legitimidade do Governo perante o Parlamento, com a aprovação da moção de confiança, e realizarmos a Comissão Parlamentar de Inquérito."

Luís Montenegro – As palavras do Primeiro-Ministro aos portugueses após o Governo cair com a moção de confiança