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Nuno da Câmara Pereira leva arraso: “Esta malta julga-se superiora e ungida por Nosso Senhor”

O fadista assumiu que tem um filho fora do casamento.

Nuno da Câmara Pereira foi novamente pai no final do ano passado, fruto de uma relação extraconjugal.

Recorde-se que Nuno da Câmara Pereira é casado com Luísa de Sousa Coutinho desde 1973. O casal tem três filhos em comum: Nuno Maria, Madalena e Carlota. Um dos filhos, Nuno, já veio lamentar: “O meu pai desiludiu-me…” (aqui).

É complicado, tenho outra família. Toda a gente na minha família sabe. Uma coisa é saberem, a outra é vocês fazerem disto notícia. Sou figura pública, mas a minha vida privada é privada e nunca a expus a ninguém. Não tenho e não quero dar satisfações a ninguém“, disse Nuno da Câmara Pereira à revista TV Guia.

Este assunto tem feito correr tinta e Luís Osório dedicou o seu ‘Postal do Dia’ ao fadista: “Há muitos anos um jornalista apanhou François Mitterrand nas escadarias do Eliseu. Para surpresa do Presidente francês perguntou-lhe se confirmava que Mazarine era a sua filha ilegítima. Mitterrand travou o passo, sorriu sem sorrir, e num quase silêncio respondeu com uma outra pergunta. “E então?”. Continuou o seu caminho e nunca mais ninguém lhe perguntou acerca da sua vida privada”, começou por referir.

“Como é óbvio, nunca escolheria para tema o filho de Nuno da Câmara Pereira, um bebé que nasceu fora de um casamento de quase 50 anos. É do domínio da sua vida privada. Não há nada de mais sagrado do que isso. É um assunto que deve resolver com a sua família, os seus filhos e com quem quiser“, esclareceu.

“Só que Nuno da Câmara Pereira é um personagem que faz muitos juízos de valor sobre o mundo e sobre os outros. É porque as mulheres não podem usar saias curtas ou por achar excessivo que Cuca Roseta use a roupa que usa. É porque os homossexuais só o são por moda – recordo que chegou enquanto deputado a propor a abolição do dia contra a homofobia. É porque a família é sagrada, assim como o respeito pela palavra de Deus. É porque nas suas redes sociais faz menção a ciganos ou à cor da pele do primeiro-ministro português e inglês. Nuno da Câmara Pereira irrita por fazer com os outros aquilo que agora não gosta que lhe façam a si”, acrescentou.

“Mas ainda assim, nunca escreveria este postal apenas por estas pequenas contradições, pecadilhos, paradoxos. Aliás, até me parece que Nuno procedeu bem ao assumir o nascimento do filho, ao registá-lo com o seu nome. Fez bem e mostrou estar à altura do que a vida lhe pedia. Só que Câmara Pereira é uma pessoa coerente. E a coerência, como o sabemos, não é uma boa notícia se as pessoas defendem coisas absurdas e irracionais. Quando as pessoas coerentes pensam mal, a sua coerência não é uma boa notícia. Conto-lhe também, num importantíssimo aparte, que Nuno da Câmara Pereira é agora Bragança e Bourbon. Nuno anunciou que a mudança era de uma enorme justiça em relação aos seus direitos, desígnios e obrigações históricas. Percebi que talvez possa aspirar ainda a ser rei, quem sabe?”, prosseguiu.

“Estou a desviar-me. Quero falar-vos do texto que publicou nas redes sociais a propósito do nascimento do seu quarto filho, fruto de uma relação com uma mulher 40 anos mais nova. Passo a citar. “Alegria e vida são e sempre serão o cerne da felicidade. Meu exemplo maior é o futuro que me aguarda. E se a natureza me proporcionou pôr à minha disposição o bem maior que é a vida e a vitalidade, só tenho de agradecer e ser reconhecido por Deus. Bem haja, Pai Nosso que estás no Céu!!!!. Amém”. É mesmo verdade. Nuno da Câmara Pereira, perdão Nuno de Bragança e Bourbon, aproveitou a ocasião para falar da sua virilidade, a que chamou vitalidade. E aproveitou também para legitimar as suas ações com a aprovação e o beneplácito divino. Repito: “Bem-haja, pai-nosso que estais no céu”. “Só tenho de agradecer e ser reconhecido por Deus”. Esta malta, e só por isso escrevi o postal, julga-se superiora e ungida por Nosso Senhor. Fala de Deus, da família, do respeito pelos filhos, da importância das missas, das comunhões, da moralidade, dos incensos, mas depois é um ver se te avias”, referiu ainda.

O que Nuno quis dizer foi que a obrigação de um homem como ele, de sangue azul e virilidade comprovada, é espalhar a boa nova, a semente do patriotismo, dos bons valores e do sangue dos ungidos. Perdoai-lhes Senhor. Porque não há mesmo paciência“, rematou o jornalista.

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