André Serra, era o piloto que morreu esta sexta-feira, 15 de julho num combate aos incêndios.
André Rafael Serra tinha 30 anos, era natural do Barreiro, mas residia em Lisboa com a mulher e o filho. Morreu esta sexta-feira em Vila Nova de Foz Côa.
Estava a pilotar o anfíbio Fire Boss, e fazia parte dos vários elementos que combatiam o incêndio em Urra, Torre de Moncorvo. Ia abastecer junto ao rio Douro em Castelo Melhor, Vila Nova de Foz Côa, quando tudo aconteceu.
O JN revelou que o acidente deu-se após ter feito o abastecimento na quinta do Castro. Terá embatido num socalco de uma vinha, ainda embateu em mais dois -socalcos- e depois caiu.
Segundo o Correio da Manhã, o alerta foi dado às 19h55, mas quando os meios de socorro chegaram junto à aeronave, em chamas numa vinha, encontraram a vítima já carbonizado.
Uma testemunha – que ligou ao 112 – contou ao CM que ouviu uma explosão e o socorro “foi rápido, 10 minutos”: “Viram o avião a apanhar água e só depois a explosão”.
Agora está a investigar-se se existiu alguma avaria que não permitiu ao avião ganhar altura após reabastecer de água ou se houve algum descuido.
“Estes homens são heróis. Não se imagina as condições impressionantes em que têm de atuar. Arriscam a vida ao serviço de todos nós”, reagiu Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, que referiu que o ex-piloto da Força Aérea “tinha grande experiência e era conceituado e respeito, uma pessoa muito querida em Viseu e na Força Aérea”.
A secretária de Estado Patrícia Gaspar publicou: “Os pilotos não morrem… Voltam ao céu com as suas próprias asas… Obrigada, André”.
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