A vida de Tony Carreira foi profundamente afetada e perdeu “cor” após o falecimento da sua filha mais nova, Sara Carreira, aos 21 anos.
O universo do cantor desmoronou em dezembro de 2020, devido a um trágico acidente de carro que levou à perda da “sua menina”.
Esta semana, durante a cerimónia de condecoração em Paris, realizada por Marcelo Rebelo de Sousa, Tony Carreira partilhou os seus sentimentos numa entrevista exclusiva ao Correio da Manhã com Tânia Laranjo, revelou: “é uma missão muito grande a associação da minha filha.”
“E agradeço, porque quando eu me referi aos portugueses no Global, estava-me a referir a isso [e confessa que sentiu muita a solidariedade dos portugueses]. Eu acho que no fim de uma vida, que eu acho que já estou na última reta, na última linha direita para lá chegar. E sinceramente espero que ela, e eu sei que podem falar e escrever, sobre aquilo que eu agora vou dizer, nas não tem problema também, e espero que essa linha reta não seja muito mais longa”.
E ainda explica as suas declarações chocantes “porque chega a uma idade, enfim, falo por mim, já podemos fazer a viagem, e tenho coisas para fazer do outro lado.”
RECORDA A INFÂNCIA NA FRANÇA
“Eu identifiquei muito essas palavras, claro que sim, e nesse momento e lembrei muito do meu pai e da minha mãe, porque eles chegaram aqui comigo com 10 anos, e era realmente uma vida de sacrifício e de trabalho. Depois fui crescendo, comecei aqui a cantar com 15 anos. Depois fui crescendo, comecei aqui a cantar com 15 anos. Até aos 25, 30 anos continuei por cá a fazer música, até que um dia regressei a Portugal, mas todo o meu início foi aqui. Os primeiros grandes amigos da minha vida, amigos de 40 e tal anos que eu tenho ainda hoje, felizmente, são daqui, porque a minha vivência foi aqui.”
É UM PRÉMIO DE TODOS
“É um prémio meu, é um prémio de todos os portugueses que me têm seguido de uma forma tão bonita nestes anos todos porque, no fundo, eu estou aqui a representá-los de uma certa maneira porque sem o peso, sem essa ligação com essas pessoas, não faria sentido eu estar aqui. O que é que eu teria feito? Não faço ideia se teria feito outra coisa que pudesse merecer. Devo este prémio aos portugueses.”
AGRADECE O AMOR DOS PORTUGUESES NOS ULTIMOS 4 * 5 ANOS
“Para lá de quem gosta das minhas canções, tenho a maior gratidão por todo o público que me acompanha nos concertos, que me acompanha nestes anos todos, porque sem eles eu não estaria aqui a ser entrevistado por ti, nem a receber absolutamente nada, mas depois, passando pelo lado do meu público, estou muito grato aos portugueses por tudo o que têm feito em relação a mim e à minha família nos últimos 5, 4 anos. E muita gratidão mesmo, muita gratidão.”
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