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Luís Osório responde a Paulo de Carvalho: “Um homem que escreve aquele comunicado é capaz de tudo”

A guerra está aberta!

Paulo de Carvalho viu-se envolvido em polémica após duras acusações de ingratidão e desprezo.

Em comunicado, o cantor e compositor afirma ter sido “vítima de uma série de graves calúnias por parte do jornalista Luís Osório” (a origem da polémica, aqui).

Luís Osório acusa-me de factos ocorridos há pelo menos 30 anos e que lhe terão sido relatados por seu pai José Manuel Osório, entretanto falecido. Lamento que Luis Osório invoque a memória do seu Pai – de quem fui amigo – para, sem jamais ter procurado confrontar-me com os “factos”, lançar sobre mim uma mentira infame. A qual repudio com a mesma intensidade com que me chocou”, prosseguiu.

Estou de consciência plenamente tranquila”, garantiu. Pensei deixar passar a ofensa e permanecer em silêncio. Infelizmente, o eco nas redes sociais tornou-se insuportável, acabou por atingir a minha família e tornou inevitável este desmentido“, lamentou. Para leres todo o comunicado, clica aqui.

Entretanto, na manhã desta segunda-feira (23), Luís Osório pronunciou-se após ser desmentido: “Soube do comunicado durante o fim-de-semana. Durante a manhã de domingo estive em contacto com as duas irmãs do meu pai – a tia Kiki e a tia Isabel. E com a tia Teresa, companheira de sempre da irmã mais velha do meu pai, a tia Cristina. Recebi inúmeras mensagens de gente que conheceu a história, que sabe exatamente o que aconteceu, alguns que são próximos de Paulo de Carvalho, que eram próximos dos dois”, começou por referir.

Volto a insistir num ponto importante. Só escrevi o “postal do dia” pela desfaçatez de uma frase comercial sobre a biografia de Paulo de Carvalho. Não teria escrito nada se o motivo fosse a ausência do meu pai da biografia. Penso que o explicitei na última frase do “postal do dia”. Não posso deixar de responder ao comunicado de PC. Um comunicado que é ainda mais grave (e claro sobre a sua persona) do que tudo aquilo que esteve em causa no modo como tratou uma pessoa com quem trabalhava há longos anos“, acrescentou.

Penso que já não se trata de respeitar a memória de um homem como José Manuel Osório. Trata-se de respeitar o que foi o sofrimento de toda a família – a começar pela minha avó Alice e pela tia Cristina (e Teresa) que estiveram na primeira linha entre as pessoas que se sacrificaram naquela altura. No comunicado vai ao ponto de nos informar que foi ele a ajudá-lo quando ficou doente. Que foi o meu pai a desejar sair porque ele jamais faria tal coisa. Uma pessoa lê e não acredita. Por isso, coloquei aqui outra vez a nossa conversa (2002). O meu pai é absolutamente claro. Não o poderia ser mais”, afirmou.

Se Paulo de Carvalho desejar – se achar por bem – que me processe por difamação do seu bom nome. Terei gosto em esclarecer o tribunal e de levar comigo toda a família direta, todos os que em casa presenciaram o estado de abandono, de sofrimento e de raiva do meu pai. Eu tinha 19 anos. Era muito jovem, mas felizmente ainda existem duas irmãs e a Teresa. Elas poderão confirmar e acrescentar o que não escrevi para salvaguardar o que Paulo de Carvalho representa como músico. As minhas tias e a Ana Campos Reis que o recebeu, que nos recebeu, na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, um apoio fundamental e que teve de acontecer. Elas e todos os que poderão testemunhar – porque não existe uma única pessoa no meio que não saiba o que aconteceu. Muitos não o farão pela dimensão mediática de Paulo de Carvalho ou por serem próximos, mas não há ninguém que não saiba”, declarou.

“Também poderei levar os papéis que me deixou, cartas. Ou dar a ler o livro que com ele escrevi, também muito claro. Lendo o comunicado de PC até parece que lhe temos de agradecer pela sua presença e ajuda. Só receio pelo que vem a seguir. Porque um homem que escreve aquele comunicado é capaz de tudo“, rematou.

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