Uma tragédia abateu-se sobre a Estrada Nacional 256 na passada sexta-feira, dia 14. O que era para ser mais uma tarde normal transformou-se num cenário de horror perto de São Manços, entre Évora e Reguengos de Monsaraz.
Uma “colisão entre um autocarro e dois automóveis” ceifou duas vidas e deixou “três feridos graves”, como confirmado pela GNR. A circulação na estrada esteve, como é natural nestas situações, cortada.
A notícia mais devastadora, avançada pelo MaisFutebol com base na agência Lusa, é que “um bebé de um ano é uma das vítimas” mortais, não tendo resistido aos graves ferimentos.
No meio do caos, encontrava-se uma figura bem conhecida do público. A rádio Diana FM, citada pelo MaisFutebol, avançou que “uma das pessoas envolvidas no acidente é José Roquette“, o antigo presidente do Sporting Clube de Portugal, que liderou os leões entre 1996 e 2000.
Felizmente, o empresário, agora com 89 anos, “saiu ileso do acidente”.
Fontes próximas do antigo dirigente garantiram à Diana FM que José Roquette, bem como “os restantes ocupantes da mesma viatura”, escaparam sem ferimentos e que este “já regressou à Herdade do Esporão”. Um alívio para a família Roquette, num dia marcado pelo luto para as restantes famílias envolvidas.
José Roquette, o leão do Sporting e senhor dos vinhedos alentejanos, nasceu em 1936, em Lisboa, neto do fundador do clube, José Alvalade.
Licenciado em Economia pelo Porto, casado e pai de seis, construiu uma vida entre bancos – como no Espírito Santo – e a terra: comprou a Herdade do Esporão nos anos 70, que renasceu como império de vinhos e azeites premiados, mesmo após nacionalizações e prisões no PREC.
No futebol, é ícone: sócio desde 1950, presidiu o Sporting de 1996 a 2000, criando a SAD, conquistando o título após 18 anos de seca e erguendo o novo Alvalade e a Academia de Alcochete. Aos 89 anos, divide-se entre o Esporão, projetos como o Roncão d’El Rei e o amor pela terra no movimento Melhor Alentejo.
