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Turista ajudou polícia a procurar por ela própria

Uma turista que estava de férias na Islândia passou mais de um dia a ajudar nas buscas de uma mulher desaparecida, antes de perceber que era ela própria a pessoa que todos procuravam.

A mulher dada como desaparecida viajou de autocarro até Eldgjá, um cânion vulcânico de 75 quilómetros, no sul da Islândia. Na hora de regressar, o motorista do autocarro achou que faltava uma passageira, pela qual esperou uma hora até iniciar a viagem.

Ninguém conseguiu perceber onde estava e quem era a mulher desaparecida. Quando chegaram à cidade, o motorista do autocarro dirigiu-se à polícia, onde participou o desaparecimento de uma mulher de origem asiática, com idade entre os 20 e os 30 anos, cerca de 1,60 de altura, que vestia roupa escura e falava fluentemente inglês.

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Apesar da descrição minuciosa do motorista nenhum dos passageiros do autocarro, nem sequer a própria, conseguiu identificar a mulher desaparecida.

Uma troca de roupa da turista esteve na origem da confusão e da convicção do motorista de que transportava menos uma passageira.

“Antes de entrar novamente no autocarro em Eldgjá, a mulher trocou de roupa e refrescou-se, pelo que os restantes passageiros não a reconheceram… A mulher, por outro lado, também não se reconheceu na descrição feita às autoridades”, explicou um polícia islândes.

As buscas duraram mais de um dia. Na operação, participou um grupo de turistas que ajudaram as autoridades.

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A Guarda Costeira montou um dispositivo para procurar o corpo no mar, cancelado devido às condições climatéricas.

A mulher só cerca das três da manhã, e após dia e meio de operações, é que se apercebeu que o perfil da desaparecida era muito semelhante ao seu. Só então é que as buscas foram canceladas..

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