José Castelo Branco foi o convidado especial do “TVI Extra”, na noite desta segunda-feira, 9 de setembro, via Skype.
“José, falando de assuntos sérios, o Abel Dias dá uma entrevista esta semana à TV Mais onde diz que tem falado com o Roger, com o filho da Betty [Grafstein], e que o filho da Betty diz que o Zé estava a pôr a Betty em perigo financeiro. O que é que ele quer dizer com isto?”, introduziu Flávio Furtado.
O socialite, acusado de violência doméstica, soltou várias gargalhadas e respondeu: “Eu acho fantástico. Essa criatura, de repente, levantou-se no meio do cemitério, abriu o caixão, veio cá para fora, deve-lhe ter nascido os dentes novos, com certeza, e, de repente, ele é íntimo da Betty. (…) Não, amigos íntimos nunca foram. Foram amigos. Como o Abel é amigo de toda a gente, que o Abel tenha interesse em ser amigo. Claro que ele não é amigo das pobrezinhas que moram longe, como deve calcular. E você conhece. Ele não ia à minha casa desde 2004. A última vez que entrou lá em casa em 2004 numa festa de verão. Numa das nossas festas de verão. E nunca mais lá esteve. Nunca mais eu recordo-me de ver o Abel em minha casa”.
“O Abel, de certa forma, tem sido porta-voz do filho da Betty”, comentou Flávio Furtado. “Mas qual porta-voz? Uma pessoa que diz, eu não gosto de falar em nomes, mas uma pessoa que diz que esteve durante 17 anos, numa revista, a dizer mentiras, a escrever mentiras, poupe-me minimamente”, acrescentou José Castelo Branco, que foi informado que Abel Dias iria entrar em direto dentro de poucos minutos: “Nem sequer vou dar confiança para ouvir a dita personagem que quer aparecer. (…) E a Betty não lhe achava graça nenhuma. Dizia sempre: ‘não quero esse senhor aqui dentro de casa’. Mas ele acha que era o melhor amigo da Betty. (…) Essa mulher [Abel Dias] devia ter vergonha. Ela devia estar mas é a passear no parque onde ela andava todos os dias. Não me façam falar. Se eu abro a boca…”.
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A reação de Abel Dias
Abel Dias entrou em direto por telefone e atirou: “Acho que o Zé não está absolutamente bom de cabeça. Agora tenho a certeza. Está doido. (…) Bem, ele doido sempre foi. (…) Porque ele esqueceu-se de uma coisa. É que antes de ele conhecer a Betty, eu conheci três anos antes. Éramos amigos íntimos. De tal maneira que os meus amigos diziam que eu ia casar com a Betty”.
“Eu posso-te mostrar um dia, quando quiseres, 250 retratos que eu tenho deles. Em festas lá em casa. Eu saía sempre às festas lá em casa. Eu já acompanhei o Zé nas festas em casa dele aqui, nas casas dele em Nova Iorque, porque eu sou amigo da Betty incondicional”, garantiu o fotojornalista.
Abel Dias foi uma das primeiras vozes de denúncia de alegada violência doméstica de José Castelo Branco contra Betty Grafstein: “Quando a Betty veio para Portugal, agora para vir ao batizado, telefonaram-me e disseram-me a Betty entrou no hospital da CUF. E eu disse, ‘Então eu quero vê-la. Porque não a vejo há muito tempo, tenho que ir vê-la’. E disseram-me: ‘Olha, quem tem autorização é a dona Marcella’. E eu disse: ‘Não sei quem é a dona Marcella’. Deram-me o telefone dela. Eu telefonei para a dona Marcella, que não conhecia, e ela disse-me: ‘Não pode vir cá ninguém porque o senhor José Castelo Branco não quer’. E eu digo: ‘Então telefone ao senhor José Castelo Branco e diga que o Abel Dias está à porta do hospital. E é melhor ele dizer que sim’. E depois eu telefonei-lhe daí a cinco minutos e ela disse: ‘Olha, o senhor José Castelo Branco diz para entrar, porque o senhor é perigoso’. E eu entrei, estive realmente uma hora e meia com a Betty. Quando entrei, fiquei abismado. Fiquei abismado, porque a Betty parecia que estava morta. E eu apanhei um susto. Porque estava a dormitar, de boca aberta, com um ar absolutamente muito mau. E eu pensei assim: ‘Como é que esta senhora vai daqui a dois dias para um batizado?’. É impossível”.
Betty Grastein terá pedido ajuda a Abel Dias: “Eu nunca vi o Zé bater-lhe, mas agora ser malcriado com ela… (…) Eu nunca fui a favor deste casamento. Porquê? Porque eu conheci o Zé desde os 18 anos do Zé. O Zé esqueceu-se do tempo da Tatiana quando eu levava a casa a Saint Antoine de Chevalier [Santo António dos Cavaleiros]. Esqueceu-se completamente. Esqueceu-se das vezes que foi preso e que eu tratei algumas coisas. (…) Uma das coisas que há é as pessoas que sofrem de violência doméstica de repente dizem que não é e deixam ficar mal quem disse a violência doméstica. Ela já fez isso duas vezes ao filho. Ela, quando estiveram uma vez no Algarve, a Betty telefonou ao filho a pedir-lhe ajuda. O filho veio para pedir-lhe ajuda e depois ela disse que afinal era melhor retirar a queixa”.
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