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URGENTE! Jorge Costa (FC PORTO) reanimado no Olival e levado em estado muito grave

Antigo capitão do FC Porto foi reanimado com desfibrilhador e levado de urgência para o Hospital de São João.

Jorge Costa, antigo capitão do FC Porto e atual diretor de Futebol Profissional do clube, foi internado esta terça-feira, 5 de agosto, em estado considerado muito grave, após sofrer uma paragem cardiorrespiratória nas instalações de treino dos dragões, no Olival, em Vila Nova de Gaia.

O alerta foi dado por volta das 12h30, mobilizando de imediato os Bombeiros Voluntários de Crestuma e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Gaia, que rapidamente chegaram ao local.

Segundo o Correio da Manhã, Jorge Costa recebeu assistência imediata por parte da equipa médica do FC Porto, que recorreu a um desfibrilador nas manobras de reanimação. Após uma estabilização inicial, o dirigente foi transportado de urgência para o Hospital de São João, no Porto, onde permanece internado nos cuidados intensivos.

Até ao momento, o clube não emitiu qualquer comunicado oficial sobre o seu estado de saúde. Jorge Costa, uma figura emblemática da história portista, integrou recentemente a estrutura diretiva do futebol profissional do FC Porto.

O QUE DIZ UM CARDIOLOGISTA NO CASO DE JORGE COSTA

“Efetivamente, o facto de já haver uma história prévia de, aparentemente, doença coronária, eventualmente com um enfarte, leva a que, provavelmente, o potencial de recuperação neste contexto seja diferente de uma pessoa que nunca tinha tido nada. Mas, seja como for, acho que o mais importante é ter noção, se aquilo que estou a ouvir for exatamente assim, ou seja, que houve a utilização de um desfibrilador, normalmente isso quer dizer que há uma paragem cardiorrespiratória e, se há uma paragem cardiorrespiratória, temos uma situação aguda, uma situação aguda que é muito grave e da qual a recuperação depende de vários, digamos, meios que podem ser acionados.

O primeiro é exatamente como foi, de certa maneira, apontado, que é a utilização desse desfibrilhador, porque o coração, no fundo, acabará por estar parado, ou praticamente parado, e o desfibrilhador permite que ele recupere um ritmo cardíaco, mas o facto de recuperar um ritmo cardíaco não quer dizer que recupera capacidade de bombear o sangue.

E é nesse sentido que as equipas a seguir atuam, que era para além de ter ritmo cardíaco, levar a que o coração efetivamente seja capaz de bombear com força o sangue. E é nesse contexto que o facto de ter tido eventualmente uma doença prévia diminui as possibilidades de recuperar porque há já alguma fragilidade para essa recuperação.”

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