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Dália Madruga e Marcos Bastinhas em lágrimas e sofrimento. Quis colocar termo à vida

"Estas redes sociais vieram trazer o pior que existe nas pessoas, porque as pessoas já não falam nos olhos..."

O Marcos Bastinhas e a Dália Madruga estão no programa da Cristina Ferreira, Dois às 10. Diz que “nunca fez o luto do pai” e foi-se indo abaixo, está agora a braços com uma depressa muito grave que o levou a querer desistir da vida e da carreira e até da família. “Havia uma tristeza dentro dele”, disse a Dália e ele confirmou.

Depois de 25 anos a enfrentar a arena, Marcos Tenório Bastinhas anunciou recentemente, através das redes sociais, que irá suspender a temporada da taurina, por sentir necessidade de parar, e nas redes sociais referiu, “Sempre encontrei forças para continuar, para vestir a casaca e entrar em praça com dignidade e entrega que o público merece. Hoje, no entanto, preciso parar. Parar para pensar, para me reencontrar, para perceber onde estou e qual o caminho a seguir a partir daqui.”

Dália Madruga, na TVI, contou tudo o que se passou, “bateu no fundo, mas percebi que isso tinha sido importante para a partir dali as coisas começarem a ser diferentes. E foram. Porque eu acho que depois as pessoas também têm que ser elas a aceitar. E marcámos logo a consulta para daí uma semana, que era quando o médico tinha. E foi o choque da realidade dele. Mas que eu também acho que foi importante, porque ele entrou numa consulta de psicologia a achar que ia só essa consulta, e já não saiu dali sem ver também um psiquiatra. Para ver o estado em que ele já estava, porque ele já estava mesmo muito mal.”

Marcos confessa que foi duro quando viu a realidade, “foi duro. Nós nunca queremos acreditar no que está a passar connosco. Foi duro, mas, ao mesmo tempo foi aliviante. E foi bom no sentido que temos uma pessoa especializada, um médico, a dizer-nos o porquê de estarmos assim. E ao percebermos já ficamos com uma visão um bocado diferente. Porque foram episódios muito difíceis, muito drásticos. Em que a vida até foi posta em risco. E não é normal num ser humano pensar assim e desumanizar-se dessa maneira.”

Confessa ainda que teve pensamentos menos felizes, de alguém que não queria estar aqui, “Houve pensamentos e situações mesmo concretas.”

A esposa, Dália, viveu tudo sozinha, e nunca o largou, “Sozinha, porque eu acho que depois eles também têm direito à intimidade deles. E eu sempre achei que na altura certa, quando ele se sentisse preparado, ele iria partilhar. Mas que eu tinha de ser a guardiã deste momento difícil. Mas é difícil, é difícil pedir-lhe todos os dias, não deixe-me sozinha. Nós temos nossos quatro filhos para educar. Não consigo fazê-lo sozinha. E eu todos os dias lhe pedia isso, todos os dias.”

Dália Madruga e Marcos Bastinhas em lágrimas e sofrimento. Quis colocar termo à vida
Dália Madruga e Marcos Bastinhas em lágrimas e sofrimento. Quis colocar termo à vida

NUNCA O DEIXAVA SOZINHO

“Andei muitos meses que não o deixava sair de casa sozinha. Ele ia montar a cavalo e eu ficava sentadinha lá na cadeira a olhar, sem fazer mais nada. Porque sentia que era aquilo que tinha de fazer. Eu nunca larguei a mão e nunca vou largar. Porque eu não consigo com a ideia de perder o amor da minha vida.”

COISAS DITAS À FAMÍLIA “NÃO É BOM PAI”

Dália Madruga confessa, que atacam o Marcos e até a família, “incluindo muitas vezes foi a nossa família, que ele não é um pai digno, que tortura animais, por isso é ‘bem feita tudo o que lhe acontece’. As pessoas confundem muitas coisas, há muita ignorância, porque, por exemplo, o Marcos não é só toureiro, ele gera uma empresa agrícola, ele tem uma parte, ele é administrador da Delta Cafés, portanto, como eu vi antes de entrar, um senhor, será que é um senhor, não sei, a dizer, agora que já não toureias vais morrer à fome, o Marcos toureia porque ama aquilo que faz, ele nunca em momento algum precisou de tourear para ganhar a vida.”

ATÉ DESEJAM A MORTE

“Estas redes sociais vieram trazer o pior que existe nas pessoas, porque as pessoas já não falam nos olhos, as pessoas agora vão para trás num teclado e acham-se, não sei muito bem o quê, Deus, ou seja lá aquilo que for.”

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