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Vânia Sá defende Instagram para a filha antes do nascimento

Vânia Sá decidiu criar um perfil de Instagram para a sua filha, Leonor, antes mesmo do nascimento

Herança digital ou exposição precoce? Plano de Vânia Sá para transformar a filha em “herdeira” do Instagram.

A empresária justifica a medida como um “meio de trabalho” e uma ferramenta de autonomia financeira que pretende entregar à filha na maioridade e, justifica-se sobre a exposição de menores nas redes sociais. A empresária de Oliveira de Azeméis, habituada a gerir os seus negócios sob o olhar atento de milhares de seguidores, rejeita a ideia de que criar uma conta para um bebé seja um ato de vaidade. Pelo contrário, Vânia encara-o como um dever parental na era do algoritmo “Prefiro que a Leonor tenha 100 mil [seguidores]. Não sei se ela vai querer trabalhar com as redes sociais, mas vou dar-lhe ferramentas para que possa vir a fazê-lo“, explicou nos seus Instagram.

A lógica de Vânia Sá é pragmática e foca-se na separação de identidades e a empresária critica os pais influenciadores que utilizam os filhos para alavancar os próprios números, fundindo as duas imagens numa só “Não me quero aproveitar da imagem dela para canalizar seguidores para mim. Os meus seguidores interessam-me para vender [roupa]. Os bebés vendem muito, mas não quero vender a imagem da minha filha longe de mim“, afirmou, traçando uma linha vermelha entre o seu negócio e o património digital da criança.

Para a ex-concorrente da “Casa dos Segredos”, esta conta é o equivalente moderno a uma conta bancária e o objetivo é que, aos 18 anos, a filha tenha “dinheiro e opções em cima da mesa“. Vânia recorda o seu próprio percurso – onde teve de “servir copos” e trabalhar como DJ para financiar os seus projetos – para justificar o desejo de oferecer um atalho à filha “Quem não cria e expõe na mesma é egoísta (…) A Leonor já está a receber muito mais patrocínios do que eu e é importante que ela tenha uma plataforma diferente da minha, porque ela é uma pessoa diferente“, reforçou.

Apesar de ainda não ter decidido se irá mostrar o rosto da bebé em tempo real, Vânia Sá assume que a Leonor já é, por direito próprio, um ativo comercial apelativo, acumulando ofertas de marcas e “tios e tias” virtuais. Numa sociedade que ainda discute os limites da privacidade infantil, Vânia prefere apostar na transparência do lucro futuro: “Está aqui uma ferramenta que pode ser muito útil. Dei o meu melhor para, desde cedo, tu seres tudo.”

No final, resta a dúvida se a liberdade de ser “o que quiser” é compatível com uma pegada digital iniciada antes do primeiro choro.

Vânia Sá e a ditadura da imagem: “Deviam valorizar eu ser a única …”

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