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Vítima de ódio! Marie desabafa: “Estou bastante fragilizada”

"Estou constantemente a bloquear pessoas, apagar comentários e a ignorar notícias que se alimentam da desgraça dos outros"

Na tarde desta segunda-feira, 20 de junho, Marie fez um desabafo com os seus seguidores.

A ex-concorrente do Big Brother Famosos começou por referir: “Não quero que o meu Instagram seja focado neste tipo de energias e por isso não costumo partilhar muito ou falar sobre isto. Mas a verdade é que recebo coisas destas. Todos os dias. Estava agora a tentar responder a algumas mensagens e a verdade é que percebi de novo o porquê de nunca o fazer”.

Esta semana estou bastante fragilizada com várias coisas que têm acontecido ao meu redor, questiono-me se o silêncio as vezes é a melhor opção ou se o mesmo apenas serve para alimentar o ódio das pessoas e dos que se sentem enclausurados interiormente e por isso vivem a atirar pedras a quem muitas vezes por si só já as carrega”, acrescentou.

A influencer expôs algumas mensagens de ódio como “Tu não bates mesmo da cabeça, por favor, ganha juízo”, “Vai trabalhar sua maluca, mastronça”, “Não tens vergonha na cara, o sofrimento da tua mãe que só quer o teu bem”.

Às vezes questiono a intenção dessas pessoas que têm idade para ser meus pais, avós, tios… idade para saber que por si só a vida já magoa e ainda assim querem atropelar quem no passadiço anda. Vou lendo e ignorando. Estou constantemente a bloquear pessoas, apagar comentários e a ignorar notícias que se alimentam da desgraça dos outros, mas é disso que o povo se alimenta”, confessou.

Questiono-me se essas mesmas pessoas dariam a cara em público ao ódio que carregam e descarregam em alguém que não conhecem e muitas das vezes com metade da idade deles ou mais. Pensava que as pessoas com a idade ganhavam alguma noção e maturidade. Às vezes quando cruzo-me com crianças e não há nenhum adulto por perto, desabafam comigo e falam o que sentem, por curiosidade revejo-me muitas vezes no que acabam por partilhar comigo, algumas delas dizem que são apenas aquilo que lhes obrigam a ser e não aquilo que queriam e sentem ser. Fico espantada com as coisas que partilham e muitas vezes com um aperto no coração por saber o que isso poderá lhes causar ao longo da vida. Vou percebendo que as crianças são muitas vezes mais adultas que nós”, acrescentou.

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