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Ex-concorrente do Hell’s Kitchen acusa: “Fui assediada pelo chef Ljubomir”

Cândida Batista abriu uma guerra com o chef jugoslavo.

Cândida Batista, que participou na 1ª edição do “Hell’s Kitchen”, moveu uma ação contra Ljubomir Stanisic e a produtora Shine Iberia Portugal.

A ex-concorrente do programa alega ter sofrido um ataque à sua dignidade e exige 40 mil euros de indemnização ao chef jusgoslavo e à produtora.

Em entrevista à revista TV Mais desta semana, Cândida Batista afirmou: “Este é um processo sobre o tratamento que eu tive dentro do programa. Fui assediada pelo chef Ljubomir e isso foi óbvio“.

Dá-me nojo tudo o que aconteceu, a situação inteira… Nem consegui assistir ao programa. Não tirei proveito das entrevistas, fotos, eventos, porque dá-me um embrulho no estômago só de pensar. Cada vítima tem um jeito de lidar com isso e eu preferi nem ver nada. Só vi o da semifinal, não consegui ver mais nenhum“, acrescentou.

Cândida Batista apontou que não foi a única a sentir-se incomodada com o alegado “comportamento inadequado” de Ljubomir Stanisic: “Outras pessoas reclamaram. Vários telespectadores sentiram-se incomodados. Foram 13 as denúncias à ERC [Entidade Reguladora para a Comunicação Social] sobre esse assunto“.

E do que eu vivi, nem tudo foi para o ar. Se algumas coisas que passaram no programa deixaram as pessoas chocadas ao ponto de fazerem uma reclamação, imaginem o que é que pode ter acontecido e que não viram. O processo é sobre isso mesmo, o que aconteceu nos bastidores que é bem mais do que as pessoas conseguiram ver em casa“, adiantou.

Duas pessoas que também participaram no programa entraram em contacto comigo para dizer que aconteceu o mesmo, que era exatamente assim que elas se sentiam“, revelou.

Sobre a indemnização, “O que importa aqui não é o dinheiro. Aliás, se me calar e fizer qualquer acordo financeiro, isso só beneficia o meu agressor. Quando se fala no assunto outras vítimas das mesmas situações conseguem perceber que existe lei, que existem pessoas que têm interesse em que ela seja cumprida. Que nós, mulheres, temos direito a chegar ao nosso ambiente de trabalho e não sermos assediadas e julgadas porque tivemos um homem ou 50, ou andamos nuas ou vestidas… Mulher não tem de ser tratada como mercadoria, objeto ou como se fosse de acesso fácil“.

Tudo aconteceu num estúdio de televisão. Existem áudios, imagens, alguém com o telefone na mão que fez um vídeo, tem gente que pode falar sobre isso…“, destacou.

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