Rui Pedro Figueiredo é um dos 17 visados da queixa-crime movida pela Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO) por promoção de jogo ilegal.
No programa “Noite das Estrelas” desta quinta-feira, 19 de dezembro, o ex-concorrente do “Big Brother” entrou em direto na CMTV para falar sobre o caso: “É uma situação complexa, o setor dos jogos e das casas de apostas é bastante complexo e confesso que, de certa forma, não fui apanhado de surpresa, (…) mas não tenho por ética fazer parte do que quer que seja ilegal ou que possa tentar enganar, de alguma forma, seja quem quer for, seja o Estado, sejam os nossos seguidores, sejam os portugueses que nos acompanham“.
“(…) Aquilo que o meu foco deu prioridade foi na parte técnica da mesma, portanto, não me compete a mim, não sou legislador, não percebo muito porque também não me debrucei sobre a questão da parte legal. A partir do momento em que sou abordado por uma casa, que tem um site, (…) facultaram-me uma licença europeia de jogos, portanto, de certa forma, aquilo para mim foi o suficiente para tornar credível a proposta que me foi apresentada. (…)“, acrescentou.
O dioguinho começa por recordar que o desconhecimento da lei não o vai ilibar das responsabilidades criminais e que Rui Pedro teria a responsabilidade de perceber a (i)legalidade da empresa, como qualquer pessoa. É uma situação que se arrasta há pelo menos três anos…
Em 2022, Joana Albuquerque acusou a plataforma de jogo ‘Ice Games Dinheiro’ de ser fraudulenta e ilegal e arrolou Rui Pedro Figueiredo e Jéssica Antunes, na sequência de uma denúncia da influencer Maria Mendes.
Na altura, Rui Pedro Figueiredo defendeu-se: “Pagámos a essa miúda porque pelos vistos ela não tinha uma conta Revolut, que é um sistema online de pagamentos facilitados (…) A miúda acusa-nos de estarmos atrás de uma casa de apostas e jogos ilegais. Mentira, pura mentira. Nós não compactuamos com fraudes e não enganamos ninguém”.
- Ouça as declarações de Rui Pedro Figueiredo e os respetivos comentários do dioguinho