EXCLUSIVO! Filha menor de Manuel Marques na CPCJ: “Mais medo do pai, manipula-a com notícias de acusações da irmã, exige que desistem de tudo, ‘ameaça’ futuro sem trabalho e dinheiro…”
Até final deste mês, ator poderá ser afastado das filhas ou "encontro presencial só com a presença da mãe" em "local neutro"

“Como Inês e a mãe sentem medo horrível de tudo, até de algum gesto mal dado, a menor começa a demonstrar cada vez mais medo do pai. Ele manipula-a, “relatou Elisa, de 9 anos, na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.
Às técnicas, ainda referiu, que o pai, “Oferece-lhe chocolates, mostra-lhe sites e revistas onde aparecem as acusações da irmã para com ele, exige que a convença a voltar atrás, para desistir de tudo, porque assim poderá perder tudo, trabalho e dinheiro para as sustentar e vão ter futuro sem nada”.
Sexta-feira passada, 11 de julho, no período da manhã, “a criança Elisa” compareceu na “convocatória para entrevista”, nas instalações da CPCJ, no Largo de São Mamede, em Lisboa.
De acordo com documentos sigilosos a que o DIOGUINHO teve acesso, a ida de Elisa à CPCJ “foi um alívio, a avaliação deles é feita e acompanhada, tanto da menor como da família, mãe (Ana Isabel Martins) e irmã (Inês Martins Marques)”. Ato contínuo, salienta-se que “é lamentável que volte ao cenário de ter a outra filha também a ser alienada”.
“Está a apertar o cerco, as instituições de direito nestes casos estão a acelerar o processo, dada a urgência do caso e, principalmente, a gravidade das declarações agora também de Elisa, a filha mais nova”.
A menina disse às técnicas e psicólogas da CPCJ que vê “injustiça no trato do pai com a irmã, presenciou muitas situações deste tipo, não considera justo diferença de tratamento entre ela e a irmã. É muito confuso e assustador para ela”.
Até ao final deste mês, Manuel Marques vai ser obrigado a depor em sede própria de inquérito e, nessa altura, ser-lhe-ão aplicadas medidas de coação, que pode passar pelo afastamento obrigatório das filhas ou “encontro presencial com a presença obrigatória da mãe, em local neutro”.
A Polícia Judiciária vai verificar minuciosamente todas as provas, a veracidade das mesmas, comparar tudo e, nessa altura, o ator deverá ser “formalmente acusado” e, “na posse de prova direta, o caso segue trâmites para tribunal”.
“Manuel Pedro Correia de Oliveira Marques nunca mais esteve fisicamente com Inês”. Apontado como suspeito N.º 1, cuja morada de notificação é a dos pais, Benedito e Maria Isabel Marques, na freguesia de Alvalade, em Lisboa, apesar de o ator não viver nesta residência, partilhando atualmente casa com a namorada, Beatriz Barosa.
“Vítima Nº 1”, Inês Martins Marques, de 18 anos, feitos a 15 de março, estudante do 3.º Ciclo do Ensino Básico, foi submetida a “exame médico direto a 23 de maio, após violência física, psicológica e ferimentos”. A “Vítima Nº 2.”, é à filha mais nova, Elisa, que completa 10 anos na quarta-feira da próxima semana, 23 de julho, sendo “psicológica a violência sofrida”. O humorista está arrolado segundo “Meios empregues no cometimento do crime: Força física, Ameaças/Coação Psicológica”.
Na quarta-feira, 9 de julho, dando continuidade à Informação de Comparência de Constituinte, Inês Marques, anexo ao processo NUIPC XXX/25, esteve com a mãe, Ana Sofia Martins, e o advogado, Pedro Nogueira Simões, no Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, na 7.ª Esquadra de Investigação Criminal. “a fim de ser inquirida no âmbito do Inquérito em epígrafe, que segue termos nestes serviços por delegação de competências do Exmo. Procurador da República titular, junto da 2ª Secção do DIAP de Lisboa”.
Tal como o DIOGUINHO noticiou em primeira mão, Manuel Marques foi acusado de “incitamento ao suicídio” da filha Inês. Nos documentos que constam do “Estatuto de vítima especialmente vulnerável”, onde surgem diversos episódios de violentas discussões e altercações entre pai e filha(s), consta o exemplo “mais chocante”, segundo as autoridades, de “toda esta história”.
No ponto 4 de uma das folhas anexas ao processo, surge um item intitulado “Incitamento ao suicídio”: “Num momento de crise emocional da Inês, o pai disse-lhe ‘Se queres matar-te, escolhe. Queres a faca ou os comprimidos? Os comprimidos são uma morte fácil”.
O ponto 5 é denominado por “Automutilação e descrédito”. “A Inês começou a automutilar-se e iniciou acompanhamento psiquiátrico. O pai desvalorizou totalmente, dizendo que se magoava apenas para o manipular”.
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