Leonor Poeiras foi dispensada da TVI em 2020 e colocou a estação em tribunal. Está a pedir mais de um milhão de euros de indemnização.
Leonor Poeiras já tinha alegado ter sido humilhada por Nuno Santos (revê aqui), e agora são conhecidos mais alguns depoimentos da ex-apresentadora de 42 anos que dedicou 17 anos ao canal de televisão que está agora a processar (aqui).
Leonor Poeiras começou a trabalhar na estação em 2003 e foi trabalhadora precária durante alguns anos até que pediu a João Cotrim de Figueiredo, na altura diretor-geral da TVI, para lhe fosse feito um contrato, já que trabalhava em exclusivo para o canal.
Antes de assinar contrato, Leonor Poeiras ganhava 6 mil euros por mês e depois passou a auferir 13 mil. “Disseram-me que tinha de abrir uma empresa em nome individual para assinar um contrato de prestação de serviços exclusivos”, disse em tribunal.
“Quando temos contrato, o apresentador não tem tempo para dormir. A TVI coloca o apresentador em todos os programas. Quem assina um contrato destes sabe que, durante dois anos, está sempre a trabalhar. Eu tinha quatro programas ao mesmo tempo”, criticou.
“Todos os programas que eram de segunda a sexta-feira estavam englobados no valor dos € 13 mil. Todos os extras [Como o Somos Portugal, que lhe rendia € 2 mil por emissão] eram pagos à parte”, explicou.
O seu contrato terminou em janeiro de 2013: “Não renovei contrato, na minha perspetiva, porque o Cotrim de Figueiredo já não estava na TVI”. Passou a ganhar 5 mil euros por mês.
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