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José Castelo Branco quer é enrolar e ganhar tempo, diz comentador CMTV

"Se o processo ocorrer nos Estados Unidos pode demorar 5 ou 6 anos e dificilmente a Betty Grafstein dura até lá. Ela vai fazer 97 anos, portanto a probabilidade dela morrer nos entretantos e o divórcio não se consumar é grande, e ele, para todos os efeitos, é um herdeiro".

O advogado de José Castelo Branco afirma que vai recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça, porque o seu cliente não concorda que o divórcio decorra em Portugal.

As declarações de Pedro Nogueira Simões foram dadas ontem, ao NDE e deixam mais uma vez em suspenso o pedido feito por Betty para se divorciar do seu ainda marido, José Castelo Branco.

Em causa está a conhecida questão da morada alternada do casal. Recorde-se que, numa primeira instância, o pedido de divórcio deu entrada no Tribunal de Sintra, que se declarou incompetente para julgar o processo.

A defesa da socialite recorreu para o Tribunal da Relação de Lisboa, que veio dar razão ao seu pedido e declarou competente o Tribunal de Sintra.

Ricardo Martins Pereira, ou Arrumadinho, no Tarde das Estrelas disse, “o objectivo dele (José Castelo Branco) é tentar ficar com as melhores condições financeiras que pode, não há aqui um sentimento de justiça, há aqui um sentimento de vou tentar agarrar-me ao máximo que eu conseguir”.

Esta tentativa de arrastar o procedimento tem uma razão óbvia. “Se o processo ocorrer nos Estados Unidos pode demorar 5 ou 6 anos e dificilmente a Betty Grafstein dura até lá. Ela vai fazer 97 anos, portanto a probabilidade dela morrer nos entretantos e o divórcio não se consumar é grande, e ele, para todos os efeitos, é um herdeiro”.

O comentador reforça que, se o divórcio não avançar, Castelo Branco manterá automaticamente o estatuto de viúvo herdeiro da fortuna da ex-companheira. Por isso, sublinha que “é só esse o objectivo”.

Do ponto de vista legal, Arrumadinho acredita que o Supremo Tribunal de Justiça acabará por validar a competência dos tribunais portugueses, caso se confirme que existiam moradas alternadas. “Parece-me evidente que o Supremo vai dar razão à Betty Grafstein e que o processo de divórcio possa ocorrer cá”, afirmou, acrescentando que a sua própria experiência pessoal confirma a possibilidade de situações semelhantes. “Eu já me casei nos Estados Unidos e divorciei-me em Portugal. A partir do momento em que há uma morada em Portugal é legal que o divórcio ocorra em Portugal também.”

Conclui que, atendendo à jurisprudência existente e aos elementos conhecidos, a decisão deverá favorecer Betty Grafstein. “O Supremo dirá, mas parece-me evidente que o Supremo vai dar razão à Betty Grafstein.”

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