Sara Barradas mudou de visual e trocou o seu cabelo ondulado por tranças e extensões.
A atriz e mulher de José Raposo foi criticada por apropriação cultural e a polémica estalou quando se referiu ao penteado como “esfregona“. As críticas foram mais que muitas e a própria viu-se obrigada a fazer um esclarecimento.
“Eu sei que há quem pense que a cor da minha pele não é merecedora de tal penteado. Pela sua origem, pelo seu significado. Mas eu sei sim, qual a origem das tranças, o seu significado e também sei o que é apropriação cultural“, disse (vê aqui).
Mário de Carvalho, estilista e jurado do programa “All Together Now”, decidiu pronunciar-se sobre o assunto: “Sobre o cabelo da Sara Barradas, deixem-me só fazer algumas ressalvas históricas. A moda sempre foi e sempre será um organismo vivo que depende e sobrevive de pessoas e culturas“.
“Tanto na Roma Antiga como na Grécia se faziam tranças. Tal como vikings e celtas as fizeram. E durante a Idade Média foi o penteado mais usado na Europa”, explicou. “Sim, tem uma forte conexão ao continente africano, mas não é propriedade do mesmo“, acrescentou.
“Se estamos neste nível de pequenez, então deixemos de usar kimonos, de fazer eyeliner, tatuagens, ouvir e reproduzir certos tipos de música… Porque é tudo apropriação cultural e nada é desenvolvimento social“, rematou.
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