Noélia Pereira, a ex-concorrente do ‘Big Brother’ ficou de rastos após os terrenos do pai serem todos consumidos pelas chamas.
Noélia Pereira revelou à TV Mais que teve um prejuízo de 20 mil euros e lança farpas aos chefes das corporações de bombeiros.
“São terrenos que já eram do meu pai. Onde ele trabalhou muito. Um bocado de terra aqui, outro bocado ali. Tinham muitas árvores de sequeiro, como oliveiras, alfarrobeiras, que não precisam de tanta água ou manutenção. Existem casas e armazéns muito perto, mas felizmente o fogo não chegou até lá. E ainda há muita zona que pode vir a arder. Ardeu muita coisa. Foi uma verdadeira calamidade. Especialmente as áreas agrícolas foram muito afetadas“, começou por dizer à TV Mais.
Revelou ainda que perdeu muita alfarroba, um fruto que pode chegar a valer 60 euros o quilo, “daqui a uns tempos, eu iria ganhar algum bom dinheiro”.
Ao certo não sabe quanto iria ganhar, mas revela, “houve anos em que chegámos a fazer cerca de 20 mil euros com a alfarroba. Perdi tudo, muito dinheiro.”
Vai tentar ainda obter apoios do estado, “agora ainda vou ter de fazer um balanço do prejuízo e reportar ao Ministério da Agricultura para ver se tenho algum apoio. Sei que perdi, no mínimo e para já, uns três mil euros”
Todos nós sabemos que Noélia tem duas mercearias, mas ainda vende fruta em mercados, mas é na alfarroba, que tira um bom dinheiro, “Todas as alfarrobas que vendo são faturadas. Faço tudo de forma legal. Por isso, o Estado também está a ganhar com isso”.
CRITICA ACÇÃO DAS ENTIDADES
Noélia tentou ir aos seus terrenos, mas as estradas estavam todas cortadas “Por volta das 3h saí para ir para a praça e as saídas para a serra estavam todas cortadas pela GNR. Não era possível ir lá. Mas imaginei o que ia acontecer”.
Deixou foi algumas farpas, “Houve bombeiros, com tudo a arder, que não puderam fazer nada porque não tinham autorização. Ao que parece, é preciso haver uma autorização de algum chefe máximo. E os tanques de água até estavam cheios”
“Até sei o caso de um bombeiro que não esperou pela ordem e começou a apagar o fogo. Quem manda trabalha mal! Todos os anos o Algarve é muito afetado. Isto tem de mudar! É preciso agir mais rápido. As corporações não podem estar à espera de autorizações. Têm de fazer logo alguma coisa, claro, desde que não fiquem com a vida em risco”.
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