Vera e Dylan

Durante uma dinâmica na Casa dos Segredos, o drama em torno de Vera e Dylan foi colocado em cima da mesa. A nortenha já afirmou que se arrependeu de ter dado uma segunda oportunidade ao que existia entre os dois, porque foi algo impulsivo. Dylan, agora que viu tudo o que se passou com a Inês, está desiludido, “Só para terminarmos este assunto, acho que já andamos sempre a bater na mesma tecla e não há necessidade disso. É melhor encerrar o tema e ficar tudo certo”, começou por dizer. Dylan reconheceu que o principal problema entre ambos foi a falta de comunicação e de partilha, “Acho que um dos grandes problemas foi, de facto, a falta de comunicação, a falta de partilha de parte a parte. Quando tive conversas com a Vera, tentei dizer-lhe o que sentia, e só numa última conversa, que foi no sábado, é que a Vera disse o que sentia de mal em relação a mim, e aí já era tarde para eu tentar fazer algo que lhe transmitisse mais conforto e confiança”, lamentou. O concorrente admitiu que sempre tentou expressar o que o incomodava e o que esperava da relação, mas encontrou em Vera uma pessoa “livre”, que não estava disposta a mudar, algo que ele diz respeitar totalmente, “Ela sempre me disse que era uma pessoa livre e que não o iria deixar de ser, e está tudo certo. Atenção, não a condeno nesse aspeto; de todo, não a condeno em nada.” Mas nem tudo ficou “certo”. O momento que mais o magoou, segundo confessou, foi a conversa de Vera com Liliana, que, segundo ele, a terá incentivado a afastar-se, “Condeno apenas a última conversa que vi ela ter com a Liliana, não tanto a ela, mas mais pelos conselhos amorosos, que acho que não deviam ser dados, porque a Liliana não é exemplo para ninguém. Ela estava a incentivá-la a deixar-me para estar com outra pessoa. Foi isso que me magoou — sentir que estava a acreditar que era possível criarmos algo os dois, e que, nas minhas costas, havia um certo gozo.” Reconhece, ainda assim, que os dois são pessoas diferentes, com formas distintas de ver o mundo e a relação, “Já estava preparado para o que possivelmente ia acontecer, porque começámos a perceber que somos pessoas que não nos enquadramos, que temos maneiras diferentes de ver as coisas, e até aí está tudo certo. Jamais irei condenar a Vera por ela não partilhar do mesmo interesse que eu — e vice-versa.” Acrescentou ainda, “Acho que às vezes temos de refletir sobre com quem partilhamos certas coisas — neste caso, assuntos que podem mexer com a vida das pessoas, e não apenas com o jogo. Porque, se for em termos de jogo, dar uma pista a alguém é-me indiferente; mas mexer com a vida pessoal e os sentimentos das pessoas já é algo mais sério, e não há necessidade disso para chegarmos a algum lado.” No final, deixou claro que não guarda rancor, “É só isso. Não tenho ressentimentos e está tudo certo.”