Viúva de Pedro Lima em entrevista: “Tenho a sorte de ter vivido um grande amor”
Mais de um ano depois da trágica e prematura morte de Pedro Lima, Anna Westerlund concedeu uma entrevista ao programa “Goucha”, da TVI.
A ceramista começou por recordar o início da relação com o ator: “Conhecemo-nos numa noite de lua cheia e começamos a conversar e nunca mais nos separamos”. “O amor que vivemos foi tão especial, tão grande que está aqui. A presença dele é muito forte (…) perdi o meu futuro e grande parte da minha identidade. E há um recomeçar, um nascer de novo“, referiu.
“Tenho a sorte de ter vivido um grande amor. Há dias em que a dor é mais forte e dias em que o amor é mais forte. Soubemos sempre respeitar-nos um ao outro e quisemos ser melhores pessoas um pelo outro. Tínhamos a vontade de sermos apaixonados um pelo outro“, acrescentou.
Anna Westerlund contou ainda que a depressão surgiu de forma “violenta e rápida“: “Falámos disso dias antes e perguntei se isso lhe passava pela cabeça e ele respondeu, olhos nos olhos, que não. Eu acreditei. A verdade é que o amor não salva tudo“.
“Ele era um homem feliz, mas com sombras. Com coisas complexas, inseguranças. É importante percebermos este ponto em que a pessoa não escolhe estar deprimida“, destacou.
“Dizemos que a pessoa se suicidou. Eu digo que o Pedro morreu de suicídio, porque o suicídio é uma consequência de uma doença mental. Preocupamo-nos muito com a saúde física“, disse.
“Pego na comparação com o cancro: quando falamos de cancro percebemos que falamos de saúde física, quando falamos de depressão é mais complexo e socialmente não há uma prevenção como há para a saúde física“, afirmou.
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